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domingo, 31 de julho de 2016

Noruega planeja construir túneis submersos flutuantes

Publicado por Instituto de Engenharia em 29/07/2016

Resultado de imagem para tuneis submersos flutuantes
Fonte: Quatro Rodas - 27/07/2016

Resultado de imagem para tuneis submersos flutuantes
Fonte: Exame 28/07/2016


POR EXAME.COM

Publicado em 29 de julho de 2016
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O Governo da Noruega achou uma solução para as estradas que cortam o país atravessarem seus enormes fiordes (formações rochosas inundadas pelo mar), umas principais características da península escandinava.

Em vez de fazer extensas pontes ou túneis submersos, o país almeja construir túneis submersos flutuantes – uma complexa obra de engenharia jamais feita até hoje.

O projeto ambicioso faria parte da rodovia E39, que parte de Kristiansand, no sul da Noruega, e vai até ao norte, na cidade de Trondheim.

Com um pouco mais de 1 mil quilômetros de distância, essa rodovia tem sete interrupções por conta dos fiordes, obrigando os motoristas a pegar balsas para ir de um lado ao outro. Atualmente, esse percurso de Kristiansand a Trondheim é feito em 21 horas.

Os túneis seriam basicamente um par de tubos gigantes, sendo cada um responsável por uma mão de direção. Eles seriam suspensos por estruturas flutuantes, com algumas podendo ser ancoradas em formações rochosas para o túnel não se movimentar em situações climáticas adversas.

Submerso a até 30 metros da superfície da água, eles contariam com um sistema de renovação de ar feita por meio de tubulações com saídas nas estruturas flutuantes.

Segundo a empresa Vegvesen – empresa responsável pela proposta, o percurso de Kristiansand a Trondheim seria reduzido de 21 para 10 horas.

A construção dos túneis flutuantes seria mais viável do que pontes ou túneis convencionais, construídos no fundo de rios e canais.

Um dos impedimentos seria a profundidade / altura em alguns pontos dos fiordes, que podem passar de mil metros e deixariam a obra complexa e cara demais.

Outro fator que pesa contra é a distância existente entre os fiordes, o que impossibilitaria a construção de pontes.

Estimado em US$ 25 bilhões (R$ 82,3 bilhões em conversão direta), o projeto dos túneis submersos flutuantes não sairá do papel antes de 2035 por conta do seu grau de complexidade.

  

sábado, 30 de julho de 2016

IPT estuda uso de cerâmica vermelha como adição mineral na produção de concretos autoadensáveis

Prática tem impactos positivos do ponto de vista ambiental e econômico

Por Luísa Cortés, do Portal PINIweb
29/Julho/2016
Divulgação: IPT







O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realizou um estudo sobre a utilização dos resíduos de cerâmica vermelha na forma de adição mineral na produção de concretos autoadensáveis (conhecidos também como CAA). O acréscimo dos minerais visa melhorar as propriedades físicas, mecânicas e de durabilidade dos materiais, assim como contribui para o descarte desses resíduos ou subprodutos industriais.
A vantagem econômica e ambiental levou a prática ao interesse do IPT. "Existe um passivo ambiental e um custo elevado relacionado aos resíduos", comenta o pesquisador Rafael Francisco Cardoso dos Santos, do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT.
"Como forma de diminuir esses impactos, o aproveitamento dos resíduos por meio da adição mineral tem sido considerado em diversas pesquisas. Fizemos um estudo de utilização dos resíduos de cerâmica vermelha na forma de adição mineral para a produção de concretos autoadensáveis, sendo considerada tanto na produção de cimentos compostos quanto como adição ao concreto para a obtenção das propriedades específicas do CAA", afirma.
Na pesquisa, os concretos foram dosados e submetidos aos ensaios no estado fresco para medir os parâmetros de autoadensabilidade. Também foram determinados os índices de vazio, absorção da água, massa específica e resistência à compressão, através de ensaios físicos e mecânicos. "Os resultados demonstram que o material possui um elevado potencial para a utilização na produção de CAA, tanto em relação ao desempenho técnico quanto aos fatores econômicos e ambientais", afirma o pesquisador.
"O estudo constatou que os resíduos de cerâmica vermelha gerados pelas indústrias paulistas apresentam condições de utilização na forma de pozolana, tanto na incorporação para a produção do cimento composto quanto na utilização como adição de materiais finos ao CAA, melhorando a estabilidade da mistura e suas propriedades físicas, mecânicas e, possivelmente, de durabilidade", conclui Cardoso.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Pontes e viadutos que imitam natureza podem ser indestrutíveis

Por redação do Site Inovação Tecnológica -  

Pontes e viadutos indestrutíveis devem imitar a natureza
Esta é uma ponte que faz uso de "arcos perfeitos", projetados por mecanismos naturais de "busca pela forma". [Imagem: Professor Wanda Lewis]

Geração de forma
A professora Wanda Lewis, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, levou ao próximo nível um processo de design inspirado no mundo natural.
Um nível que promete nada menos que uma nova geração de pontes, viadutos e outras estruturas virtualmente indestrutíveis.
O processo de design é conhecido como "busca pela forma", ou "geração de forma" (form-finding). Ele permite a concepção de estruturas rígidas que seguem uma forma natural, ou seja, estruturas que são sustentadas por uma força pura de compressão ou tensão, sem tensões de flexão, que são os principais pontos de fraqueza nas estruturas feitas pelo homem.
Essa técnica poderá, pela primeira vez, viabilizar o projeto de pontes e edifícios que arquem com qualquer combinação de carga permanente sem gerar tensões complexas, o que lhes daria maior segurança e maior durabilidade.
Estruturas projetadas pela natureza
A estrutura de uma árvore ou mesmo de uma folha, a curvatura de uma concha, a forma como um filme de sabão se sustenta em grandes vãos, são todos exemplos de projetos naturais de grande eficiência e resistência.
A professora Lewis desenvolveu agora modelos matemáticos que analisam esses princípios da natureza e geram padrões de estresse simples para cada estrutura. Os princípios que sustentam os modelos matemáticos são ilustrados usando experimentos de "geração de forma" que envolvem peças de tecido ou correntes.
Um pedaço de tecido, por exemplo, é suspenso e então relaxa na sua forma natural de energia mínima, puxado apenas pela gravidade. Em seguida, sua forma final é congelada em um objeto rígido, e então invertido. Isto produz uma forma natural - gerada unicamente pela ação da gravidade - que pode suportar cargas com grande eficiência.
Estética arquitetônica
Talvez não saia ao gosto dos olhos dos arquitetos, mas as formas resultantes têm uma resistência que não encontra equivalentes nos conceitos de engenharia convencionais.
"A estética é um aspecto importante de qualquer projeto, e nós fomos programados para ver algumas formas, como arcos circulares ou cúpulas esféricas, como estéticas. Nós frequentemente as construímos independentemente do fato de que elas geram tensões complexas, e são, portanto, estruturalmente ineficientes," defende Lewis.

Bibliografia:

10.1098/rspa.2016.0019
W. J. Lewis
Proceedings of the Royal Society A
Vol.: 472, issue 2190
DOI: 10.1098/rspa.2016.0019

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Fotografias e textos geram energia solar

Por redação do Site Inovação Tecnológica -  

Fotografias e textos geram energia solar
As fotos são células solares orgânicas impressas por jato de tinta (são os pesquisadores Ghufran Hashmi, Merve Ozkan e Janne Halme). Há também um "código QR solar", com um link para o artigo científico que descreve a técnica. [Imagem: Aalto University]
Fotografia eletrizante
Que as células solares orgânicas podem ser muito baratas porque são fabricadas por uma técnica similar à impressão é algo que todos já sabem.
O que faltava era um pouco de criatividade para que essas células solares impressas saíssem do trivial.
Syed Hashmi, da Universidade Aalto, na Finlândia, não deixou por menos, e mostrou que fotos, textos, cartazes, outdoors e etc, poderão gerar eletricidade enquanto passam suas mensagens.
"Por exemplo, instaladas em um dispositivo elétrico de baixo consumo, esse tipo de célula solar poderá ser parte do seu projeto visual e, ao mesmo tempo, suprir a energia que o dispositivo precisa para funcionar," sugere a professora Janne Halme, coordenadora da equipe.
Desta forma, a mesma superfície pode cumprir uma função informativa ou estética e, ao mesmo tempo, produzir energia.
Células solares por jato de tinta
O feito da equipe foi encontrar os corantes adequados para a célula solar e o ritmo correto para que o material seja aplicado na superfície por meio da impressão jato de tinta - sem borrar e sem comprometer a eficiência das células solares.
"As células solares sensibilizadas por corante (DSCs) aplicadas por jato de tinta são tão eficientes e duráveis quanto suas equivalentes preparadas na forma tradicional. Elas passaram por mais de mil horas sob luz contínua e calor sem qualquer sinal de degradação no desempenho," disse Hashmi.

Bibliografia:

Dye-sensitized solar cells with inkjet-printed dyes
Syed Ghufran Hashmi, Merve Özkan, Janne Halme, Shaik Mohammed Zakeeruddin, Jouni Paltakari, Michael Grätzel, Peter D. Lund
Energy & Environmental Science
Vol.: 9, 2453-2462
DOI: 10.1039/C6EE00826G

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Holedeck: sistema de laje inovador que economiza 55% mais concreto que o tradicional

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Já ouviu falar no Holedeck? Que tal optar por algo além do tradicional? Todo engenheiro sabe que escolher os melhores materiais é primordial na hora de construir. Qualquer problema sério é inadmissível em um projeto, que deve ser seguro do início ao fim – além de durar muito tempo.
Mas será que dá para economizar com opções resistentes e duráveis, tão eficientes quanto o tradicional? Com certeza! É o caso do Holedeck, um sistema de laje inovador que gasta 55% menos de concreto que aquele usado há tempos nas construções. Incrível, não é?
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Como funciona o Holedeck?

O Holedeck é um sistema de lajes grelhadas e finas criado pelo empresário espanhol Alberto Alarcón. Com duas espessuras diferentes – 300 e 450 milímetros -, é bem completo e acomoda sistema de iluminação, dutos e outros equipamentos mecânicos em torno de sua estrutura.
Segundo o responsável, ele usa uma forma inovadora que pode ser considerada essencialmente uma atualização do tradicional sistema de grade, ou seja, uma ideia de otimizar e gastar menos nas construções. Seu formato modular permite a criação de aberturas no topo da laje, fazendo com que os sistemas mecânicos sejam ligados verticalmente e favorecendo ainda o desempenho acústico do ambiente.
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Considerado sustentável e menos agressivo, é ideal para edifícios altos. Mas sua característica principal é o fato de gastar menos da metade do que um sistema tradicional: até 55% de economia, segundo testes realizados pela empresa de Alarcón. Além disso, o sistema tem uma manutenção mais fácil, com limpeza frequente e mais eficaz – um problema do método antigo.
Os resultados são tão impressionantes que o projeto foi até premiado no CTBU 2015 na categoria Inovação. De acordo com especialistas, o Holedeck deverá ser visto nas construções por aqui em breve. É bacana quando as pessoas encontram alternativas incríveis e satisfatórias para melhorar os projetos, não é?
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Fonte:

terça-feira, 26 de julho de 2016

Ponte projetada para a Olimpíada de Inverno na China tem arcos em forma de hélice dupla

Estrutura que ligará as cidades de Pequim e Zhangjiakou também lembra formato montanhoso da paisagem ao seu redor

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
25/Julho/2016

O Studio Penda divulgou a sua proposta para a Ponte San Shan, que ligará as cidades de Pequim e Zhangjiakou, no norte da China. Planejada para a Olimpíada de Inverno de 2022, a estrutura tem uma sequência de arcos em forma de hélice dupla, inspirada no símbolo olímpico. Os arcos cruzam-se e suportam-se em uma estrutura o mais fina possível, posicionada para oferecer a melhor performance estrutural.
A tradução em português para o nome da ponte é três montanhas, e descreve a forma da ponte vista de lado, com os três arcos conectando-se com o seu fundo ondulante.
A ponte forma uma escultura dinâmica com um cenário montanhoso no caminho a Zhangjiakou, onde todas as grandes competições ao ar livre dos jogos devem ocorrer. Ela também deverá criar uma ligação pública entre as regiões, propiciando uma ainda maior expansão de Pequim, além de integrar novos territórios à malha urbana.

Projetos valorizam cada vez mais a sustentabilidade

Publicado por http://ambiental.pectem.com/

Cristiana Furlan Caporrino
26/07/2016

A conscientização da população com relação à importância do respeito ao meio ambiente pode ser sentida em várias áreas, inclusive na de projetos. Apesar de o conceito não ser novo, sua implantação em diferentes áreas leva tempo para acontecer. É necessário que seja incorporada culturalmente, para que as inovações sejam aceitas e entendidas.
Atualmente, projetos que valorizam a sustentabilidade são bem vistos e tem reconhecimento. A beleza deixou de ser a única característica avaliada e a sustentabilidade ganhou grande importância.
Um exemplo recente é a expansão, avaliada em R$ 68 bilhões, do Aeroporto de Heathrow, em Londres, na Inglaterra. O projeto vencedor do concurso foi o do escritório Grimshaw não apenas pelos seus conceitos visionários de design, mas também por suas ideias únicas de como o Heathrow poderia ser expandido de maneira sustentável, porém viável. A proposta inicial era a criação de um espaço sustentável, que traria inovações de serviços aos passageiros, integração às comunidades locais e um mostruário do design britânico, além de também serem consideradas acessibilidade e flexibilidade.
Outro projeto interessante é de uma equipe da Austrália que alcançou a maior eficiência já registrada em células solares flexíveis não-tóxicas e com baixo custo de produção. O objetivo é que sejam usadas para envelopar todo o edifício, transformando suas paredes em gigantescos painéis solares. A ideia de edifícios de energia zero é antiga, mas tem dois grandes obstáculos: o alto custo das células solares de película fina e o fato de elas geralmente serem feitas com materiais tóxicos – CdTe (telureto de cádmio) e CIGS (cobre-índio-gálio-seleneto). Chang Yan e seus colegas da Universidade de Nova Gales do Sul mudaram isto usando uma tecnologia de película fina alternativa conhecida como CZTS, sigla dos elementos que entram em sua composição: cobre, zinco, estanho (tin) e enxofre (sulfur). Além de serem ambientalmente amigáveis, as células solares flexíveis apresentaram o mais alto índice de eficiência já obtido em células desse tipo em tamanho comercial. O índice de eficiência, de 7,6% em uma área de 1 cm², foi confirmado pelo Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos EUA.
A Suécia tem uma meta: conseguir fazer que, até 2030, o setor de transporte do país não utilize mais combustíveis fósseis. Existem soluções para diminuir as emissões dos automóveis, mas um dos desafios é reduzir a contaminação produzida por caminhões de carga que, no país nórdico, representam 15% das emissões de dióxido de carbono. Assim sendo, o país está testando uma solução inovadora: autoestradas elétricas, nas quais, os veículos pesados híbridos podem ser alimentados por uma rede elétrica graças a um sistema de distribuição de energia parecido com o utilizado nas linhas de trem ou nos trólebus. O projeto, conhecido como eHighway, foi inaugurado em um trajeto experimental de dois quilômetros da autoestrada E16, ao norte de Estocolmo.
O Atacama é um lugar bastante seco, o índice pluviométrico médio é de 15 mm por ano, mas em alguns pontos, chega a 1 mm. Essas condições são ideais para a produção de energia solar e o governo chileno está apostando nisso para o transporte público em Santiago. A ideia é que a eletricidade produzida no sul do Atacama viaje mais de 600 quilômetros até a capital chilena para suprir 42% da energia necessária para o funcionamento do metrô, previsão para final de 2017. Outros 18% da energia elétrica que moverá os trens do metrô virão do Parque Eólico San Juan, também na região do Atacama. Com isso, 60% da energia consumida pelo metrô de Santiago viriam de matrizes renováveis.
Estes poucos exemplos fortalecem a ideia de que a sustentabilidade vem sendo cada vez mais incorporada a grandes projetos.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

10ª edição da Concrete Show South America dribla crise com novidades, muitas delas em máquinas e equipamentos

Publicado por Piniweb, escrito por Nanci Corbioli

Edição 232 - Julho/2016
Foto: divulgação Concrete Show South America
A pouco mais de um mês para a abertura da 10ª edição do Concrete Show, a expectativa dos organizadores é de que a feira seja o marco da retomada do crescimento da construção civil. Para o evento internacional, focado em tecnologia e soluções para a cadeia produtiva do concreto e para a construção civil, são esperados mais de 25 mil visitantes provenientes de 30 países.
Tradicionalmente, a grande maioria do público que visita a feira tem poder de decisão e recomendação dentro de suas empresas e está interessada em fazer contatos e em conferir de perto as principais novidades e os lançamentos do setor. Neste ano já confirmaram participação mais de 500 expositores nacionais e internacionais que atuam em mais de 150 segmentos da construção civil e oferecem desde maquinário, equipamentos e ferramentas, sistemas construtivos à base de cimento e produtos, até serviços e soluções para o mercado de abrangência. Nas próximas páginas desta edição, a Téchne antecipa algumas novidades que estarão expostas entre 24 e 26 de agosto no São Paulo Expo, o antigo Centro de Exposições Imigrantes, situado na zona Sul da capital paulista.
Foto: divulgação Concrete Show South America
Máquinas e equipamentos
Apesar do forte desaquecimento do mercado e de seu impacto negativo sobre as vendas, o setor de máquinas e equipamentos marcará presença no Concrete Show com vários lançamentos. A maioria das empresas aposta em um mix variado de produtos para atrair a atenção do público. A Liebherr, por exemplo, destacará sua nova autobomba de concreto, modelo THP 70 D-C, e o guindaste de torre 85 EC-B 5b, representado na feira por sua plataforma giratória e cabine de operação. A Husqvarna participará com dois produtos que se diferenciam pelo controle remoto, a politriz de piso PG 820 RC e o novo robô de demolição DXR 300. No estande da Jeta o visitante poderá conhecer de perto itens tão distintos como o compactador de percussão RAM 70ND, a alisadora de pisos dupla HRT168M, a cortadora de pisos de concreto HCC20A ou a placa compactadora reversível CPT 300P. Na Yanmar o destaque será a mini escavadeira Vio30, que conta com o diferencial de possuir engate rápido hidráulico para facilitar a utilização de implementos como rompedores, perfuratrizes, placas compactadoras, entre outros.
"No nosso setor sempre tem crises, elas são cíclicas. Por isso, estamos habituados com planejamentos de médio e longo prazo e as empresas não costumam mudar suas estratégias por conta das crises", afirma Andrea Park, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Ainda segundo Andrea, em 2010, a previsão era de que em 2016 haveria demanda para 60 mil máquinas no Brasil e as empresas se prepararam para essa demanda. Porém, as expectativas não se concretizaram e o setor vem sofrendo a redução drástica das vendas desde 2015.
De acordo com o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção 2015, realizado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), as mini escavadeiras foram os equipamentos que tiveram a menor retração nas vendas em 2015. Essas máquinas compactas rivalizam diretamente com as retroescavadeiras. São equipamentos versáteis que funcionam como escavadeira e carregadeira e, devido ao fato de contarem com rodas e pneus, têm independência de locomoção e podem circular em vias urbanas ou rodovias se emplacadas.
Segundo Pedro Carvalho, especialista de aplicação e produto da Caterpillar, a escolha entre uma e outra depende da necessidade do cliente e do tamanho do canteiro. "Não se pode dizer que uma é melhor que a outra, o que existe é uma máquina mais indicada para uma determinada aplicação". A verba disponível também interfere. As mini escavadeiras de modelo de entrada têm custo mais acessível que as retroescavadeiras, porém, dependendo da quantidade de acessórios, elas podem custar o mesmo que as máquinas maiores.
As mini carregadeiras contam com uma gama muito variada de ferramentas, como a caçamba, a valetadeira para abrir trincheiras para instalação de cabeamento ou ainda a vassoura para a limpeza da área após a obra. "Temos cerca de 120 ferramentas adaptáveis às mini carregadeiras. Com o acessório certo, os modelos mini podem ter o mesmo desempenho da retroescavadeira", conclui Carvalho.
Divulgação: Concrete Show South America
Sustentabilidade na mira
A construção civil vive o desafio de encontrar soluções econômica e ambientalmente sustentáveis para minimizar impactos ambientais e reduzir os custos operacionais das edificações. Isso motivou os organizadores do Concrete Show a criar um espaço exclusivo para soluções tecnológicas e equipamentos que tenham sido desenvolvidos com foco na sustentabilidade. Entre os destaques desse segmento está uma ilha completa de reciclagem de resíduos sólidos da construção, realizada em parceria com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon).
Diferentes sistemas construtivos também terão sua vez. A área externa da feira, tradicionalmente usada para atividades e apresentação de equipamentos de maior porte, dará lugar à quarta edição do evento de demonstração chamado Paredes de Concreto, realizado em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc) e à mostra Mega Demo Tilt-up, organizada em parceria pela construtora Diase e pela entidade norte-americana Tilt-up Concrete Association.
PREPARANDO O FUTURO
Expectativas positivas antecedem o 10a Concrete Show South America. Pelo menos é o que demonstra o Índice de Confiança da Construção (ICST), indicador apurado pelo Instituto Brasileiro da Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) para avaliar as expectativas de curto prazo do empresariado. Em maio último o índice atingiu 69,1 pontos, o melhor resultado desde dezembro de 2015.
Também apresenta perspectiva favorável ao mercado a Sondagem Especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aponta que 80% das empresas do setor pretendem investir em novas tecnologias até 2020.
Já o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção 2015, embora previsse a continuidade da redução das vendas em 2016, também apontava algumas famílias de equipamentos que poderão alcançar resultados positivos ainda em 2016, como os tratores de esteira, os compressores portáteis e os guindastes.
Conhecimento técnico
Paralelamente à feira, será realizado o Concrete Congress, que também chega a sua décima edição. Renomados especialistas darão cursos e seminários focados em temas ligados à produtividade, inovação tecnológica, normalização e qualidade, tecnologia do concreto, sustentabilidade e infraestrutura. Serão mais de 20 horas de conteúdo de alto teor técnico, organizadas por algumas das principais associações do setor. O destaque deste ano será uma sessão de palestras dirigidas aos projetistas e realizadas com o apoio do arquiteto brasileiro Ruy Ohtake. Mais informações em www.concreteshow.com.br.
Concrete Show - máquinas e equipamentos
TRANSPORTE/CONCRETAGEM
Divulgação: Siti
Na medida de cada obra
A Siti promove durante o Concrete Show sua linha de betoneiras para instalação sobre chassis de diferentes modelos de caminhões. Cada equipamento é composto por sistema de carga e descarga de concreto, balão de mistura, motor e transmissão, e instalações para a água. As três versões em evidência (RH 75, RY 950 e RY 1100) diferenciam-se basicamente pelo volume geométrico dos balões e pela capacidade de carga, que varia de 7 m³ a 10 m³.
Divulgação: m-tec
Mistura mais precisa
Da marca m-tec, a Duo-mix pode ser utilizada como bomba projetora, misturador contínuo ou bomba de argamassas para processamento de materiais pastosos. Ela trabalha com todas as argamassas industrializadas com granulometria de até 4 mm (argamassas de alvenaria ou decorativas, reboco, gesso, pisos autonivelantes etc.). A alimentação pode ser feita manualmente quando se usa material ensacado ou automaticamente no caso de armazenamento em silos. Seu diferencial tecnológico está no processo patenteado para dosagem e mistura de material sobre um leito de água. O resultado é o traço mais preciso, com efeito total dos aditivos empregados.
Divulgação: Anvi
Velocidade de aplicação
Os projetores Anvijet, fabricados pela Anvi, são próprios para bombeamento e projeção de argamassa para chapisco, emboço ou reboco em paredes internas ou externas. Eles trabalham com argamassa industrializada própria para projeção ou ainda com traço de obra com aditivos. Segundo o fabricante, os equipamentos asseguram alta produtividade, qualidade e velocidade na aplicação do revestimento, força constante nas projeções e redução de custos operacionais. A argamassa é bombeada e transportada pelo mangote e, quando acoplado a um compressor de ar, a projeção é feita por meio da pistola. O modelo Anvijet 120 tem alcance horizontal de 30 m e vertical de 20 m. A vazão é de até 1,8 m³/h.
Divulgação: Fiori
Versatilidade à italiana
As máquinas da tradicional marca italiana Fiori agora também são fabricadas em Porto Alegre pela Fiori do Brasil. Suas autoconcreteiras constituem um sistema para carregamento, dosagem, mistura e transporte do concreto, pois concentram quatro funções em um mesmo equipamento - centrais dosadora e misturadora, pá carregadeira e caminhão betoneira. O sistema de pesagem e de controle do traço garante o mesmo nível de precisão de uma central e possibilita a produção de argamassas, concretos e diversos tipos de misturas no próprio local de aplicação. Elas facilitam a realização de trabalhos em áreas mais distantes e, graças à tração 4x4, superam inclinações de até 40% mesmo quando carregadas.
Divulgação: Putzmeister
Desempenho a toda prova
As bombas de concreto rebocáveis modelos TK 40, TK 50 e TK 70, da Putzmeister, integram uma nova geração de equipamentos mais leves e potentes, que combinam, segundo o fabricante, mais desempenho, menores custos de operação e um funcionamento mais suave. As caçambas têm formato angular, a fim de evitar o acúmulo de material e facilitar a limpeza. Os modelos são equipados com motor diesel Cummins de 99 CV e contam com painel de controle com todas as informações de bombeamento e condições operacionais.
BLOCOS E PAVERS
Divulgação: Form Impianti
Automação 100%
A novidade da Form Impianti é a FI50, vibro prensa que inaugura a linha compacta da empresa. Própria para a produção de artefatos de concreto, como blocos, pavers e meios-fios, ela tem 100% de automação e conta com toda a tecnologia de uma vibro prensa de grande porte, garantindo alta qualidade, produtividade e eficiência, de acordo com o fabricante. Entre suas características está a tecnologia da dupla camada, que melhora a qualidade da produção de paver e do meio-fio com significativa redução do consumo de pigmento. A empresa também oferece a médios e pequenos empresários do setor um pacote completo para viabilizar financeiramente a infraestrutura para produção de artefatos de concreto. Além da vibro prensa, o conjunto inclui central de concreto, central dosadora, silos de cimento, misturadores e sistema de cura automática e periférica de embalagem do produto acabado.
Divulgação: Gervasi
Entrada em grande estilo
A SX300 é o lançamento da Gervasi durante o Concrete Show 2016. Tratase de uma vibro-prensa do tipo entry level, mas com a mesma tecnologia das tradicionais máquinas da empresa. De fácil programação, o equipamento para produção de pavers e blocos de concreto conta com painel de controle com dupla CPU e tela de 15 polegadas sensível ao toque. Possui sistema de vibração de alta frequência (até 85Hz) controlado por inverter e sua força de vibro compressão pode ser regulada até o máximo de 8,2 t. Um módulo de dupla camada pode ser integrado ao equipamento para a produção de peças bicolores ou com camadas de diferentes materiais.
Pode trabalhar com bandejas de ferro ou de madeira.
IÇAMENTO DE CARGAS
Divulgação: Liebherr
Guindaste em espaços limitados
Produzido no Brasil, o guindaste de torre 85 EC-B 5b é um dos principais destaques da Liebherr. O modelo do tipo flat-top e de porte médio tem capacidade para até 5.000 kg, sendo 1.300 kg na ponta de lança, a um raio de 50 m. Essas características o tornam indicado para os mais diversos tipos de canteiros, inclusive para o segmento imobiliário.
Seu uso reduz o tempo de execução da obra e o espaço para canteiro, já que ele pode ser usado para descarregar caminhões e posicionar o material diretamente no local de uso com agilidade e segurança. É de rápida montagem e possui mecanismo que possibilita o giro ilimitado do guindaste. A empresa levará para o Concrete Show somente a plataforma giratória deste equipamento, que conta com um novo sistema de monitoramento eletrônico.
Divulgação: CSM
Produtividade e segurança
A CSM vai levar ao Concrete Show sua linha de talhas elétricas de corrente MVC CSM com capacidades de carga de até 3 t e dupla velocidade de elevação. Ideais para içar e movimentar cargas pesadas com segurança e agilidade, elas podem ser utilizadas em depósitos, oficinas e até em canteiros de obras se complementadas por pórticos rolantes. O equipamento conta com redutor de elevação de alto rendimento, fim de curso com limite inferior e superior, e cabo de aço para suporte da botoeira de comando.
Divulgação: Moinho Imports and Exports
Pavimentação mecanizada
A Moinho Imports and Exports mostrará no Concrete Show o conceito de pavimentação mecanizada de blocos intertravados com as máquinas da marca Optimas, fabricadas com tecnologia alemã. O principal produto em destaque será a Optimas H-88 Toro, máquina que faz a pavimentação mecanizada pegando os pisos dos pallets e colocando-os diretamente no local de assentamento. Dessa forma, não é mais necessário assentar os pavers um a um manualmente, o que aumenta significativamente a velocidade da obra e a produtividade. A empresa destaca a excelente relação custo-benefício, eficiência e facilidade de operação do equipamento.
ACABAMENTO EM CONCRETO
Divulgação: Husqvarna
Politriz com controle remoto
Destaque da Husqvarna, a PG 820 RC é a primeira politriz de concreto com controle remoto e Dual Drive Tecnology. De acordo com o fabricante, ela oferece maior produtividade, ergonomia e facilidade de transporte. Enquanto a máquina funciona, o operador fica livre para preparar o próximo conjunto de ferramentas ou corrigir mangueiras, o que significa melhor aproveitamento do tempo. Com largura de 820 mm de polimento, ela é indicada para aplicações industriais, tanto no preparo e reparação de superfícies como no polimento de áreas secas ou molhadas. Combina ainda com o sistema Hiperfloor para polimento de pisos de concreto.
Divulgação: Lemasa
Ecologicamente correto
Especialista em equipamentos de hidrojato, a Lemasa destaca no Concrete Show 2016 o novo Easy Power, equipamento para limpeza de peças e estruturas para construção civil, tais como fôrmas de concreto, andaimes, betoneiras etc. O equipamento é composto de um conjunto moto-bomba com configurações de 500 a 1.400 bar de pressão e acessórios adequados para total eficiência de limpeza, sem necessidade de ferramentas manuais como lixadeiras e espátulas. Ele dispensa também a preocupação com descarte de efluentes, pois o único resíduo gerado é a água e o material removido, constituindo assim um sistema ecologicamente correto. O Easy Power tem dimensões compactas e é montado sobre rodas.
DIVERSOS
Divulgação: Yanmar
Mini escavadeira multiuso
Da Yanmar, a mini escavadeira Vio30 chegou ao mercado brasileiro para atender às mais diferentes necessidades no setor da construção civil. Com peso operacional próximo a 3 t e giro zero traseiro, ela vem equipada com um motor Yanmar 3 cilindros de 27 cavalos e é a única na categoria a possuir engate rápido hidráulico que facilita a utilização de implementos, tais como rompedores, perfuratrizes, placas compactadoras, entre outros. O painel com tela de LCD permite acessar diversas informações sobre o uso do equipamento nos últimos 60 dias. Disponível em versões com ou sem cabine e opcionais de esteira de aço ou borracha.
Divulgação: Schlatter do Brasil
Soldas de alta qualidade
A Schlatter do Brasil apresentará do Concrete Show 2016 as suas máquinas de soldar arames pelo processo de resistência elétrica topo a topo com controle automático. São dois modelos, AC-16 e M (foto), que soldam arames com diâmetros de 4 mm a 25 mm. Entre os benefícios que elas oferecem estão: soldas de alta qualidade, resistentes e uniformes; alinhamentos perfeitos garantidos por guias de precisão; e operação e manutenção simples. Ambas são fornecidas com equipamentos standard e possuem diversos acessórios especiais para necessidades específicas, como eletrodos de revenimento ou moto esmeril para a remoção de rebarbas.
Divulgação: Yanmar
Tecnologia no polimento de pisos
Empresa especializada no segmento de polimento de pisos, a LVS 120+ levará para o Concrete Show a Máquina de Engrenagem, novo equipamento com tracionamento exclusivo por engrenagem que alia alta produtividade e baixos custos de aquisição e manutenção. Ela apresenta controle de rotação entre 10 rpm e 1.000 rpm por meio de potenciômetro, quatro pratos porta-ferramentas metálicos com encaixe rápido, quatro pratos portaferramentas com velcro para lixas resinadas, sistema planetário engrenado, voltímetro digital frontal e contador de horas trabalhadas digital frontal.
Divulgação: HBC Radiomatic
Segurança na operação
Distribuidora de produtos da HBC Radiomatic no Brasil, a ACR levará para o Concrete Show o Radiomatic Photon, recurso que permite a operação fácil e segura de gruas e guindastes. Ele é composto por um sistema de rádio controle fornecido em conjunto com uma ou mais câmeras que são instaladas em qualquer ponto da máquina para fornecer imagens em tempo real para um visor de 3,5 polegadas instalado no transmissor do rádio controle, evitando que o operador precise andar em espaços estreitos e de difícil acesso para visualizar as condições operacionais e evitar acidentes.
Divulgação: Uni-Corp/HOPPT
Alta potência de corte
Parte do grupo Uni-Corp/HOPPT, de Singapura, a Jeta Máquinas oferece o portfólio da linha HOPPT com mais de 25 equipamentos para diversas aplicações na construção civil. Entre eles, destaque para a HCC20A, que integra uma nova linha de cortadoras de concreto da marca. Essa máquina é usada para o corte de pisos de concreto e asfalto, em aplicações de reparos, acabamentos e confecção de alívios de dilatação. Oferece alta potência, guia de corte reforçada, profundidade de corte de até 175 mm e gancho de elevação para facilitar o transporte. Para garantir mais conforto e segurança ao operador ela conta com sistema de absorção de vibrações, punho ergonomicamente projetado e proteção rígida em aço para evitar o contato acidental com a lâmina.