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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Prédio de madeira ganha prêmio de melhor construção residencial do mundo

O prédio holandês possui seis andares e pouco mais de 30 metros de altura.

Por Ciclo Vivo em 31 de janeiro de 2017 • Atualizado às 11 : 32
Prédio de madeira ganha prêmio de melhor construção residencial do mundo
Todo o seu desenho foi pensado para que ele fosse flexível para uso residencial e também comercial. | Foto: Divulgação


Apelidado de Patch22, o prédio de madeira mais alto da Holanda ganhou recentemente um importante prêmio internacional. Ele foi eleito o melhor edifício de 2016 no “World Architecture News Residential award”, que avalia projetos residenciais de diversas partes do mundo.
O prédio holandês possui seis andares e pouco mais de 30 metros de altura. Todo o seu desenho foi pensado para que ele fosse flexível para uso residencial e também comercial e o mais sustentável possível. Por causa dessas premissas, os arquitetos criaram apartamentos abertos, quase sem paredes, e com o pé direito de quatro metros de altura.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A madeira foi o principal material usado na construção, mas não o único. Para melhorar a usabilidade do edifício, os arquitetos optaram por usar uma estrutura de aço e concreto nos pisos. Tirando isso, a base foi realmente a madeira.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
O prédio ainda tem outros cuidados que o tornam sustentável, como um sistema de captação da água da chuva, uso de placas fotovoltaicas e aquecedores solar, além de um sistema de aquecimento movido a biomassa, que usa como fonte pallets que seriam descartados.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A própria escolha do local para a aplicação do projeto tem um toque de sustentabilidade. A região em que está instalado o edifício é conhecida por ser um bairro industrial de Amsterdã. No entanto, com o passar do tempo, muitos galpões e terrenos foram abandonados. Construir um prédio com tantos diferenciais e possibilidades diversas de uso é uma forma de aproveitar áreas ociosas e colaborar para uma reestruturação do bairro, tornado-o mais agradável e atrativo.
Redação CicloVivo

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Inovação em pisos permeáveis permite o reaproveitamento de água

Postado por: Tamires Almeida em 26/jan/2017

Tecnologia possibilita que a água da chuva seja armazenada ou drenada para o lençol freático, uma inovação no mercado de construção.
pisos permeáveis
Os pisos drenantes, que permitem a vazão da água, têm sido uma solução usada pelos construtores para minimizar os impactos das chuvas, a possibilidade de enchentes, e estão se tornando também um importante aliado para a captação e reaproveitamento da água. Essas são soluções bastante relevantes e inovadoras para o segmento de construção civil e já vem sendo implementadas em diversas obras.
Segundo a Sabesp, usar mangueira para limpeza de quintal e calçada ou lavagem do carro por meia hora consome 560 litros de água. O uso da mangueira por 15 minutos para a rega de plantas chega a gastar 279 litros de água. Com os pisos drenantes, a água reaproveitada pode assumir essas funções. Eles são instalados por cima de um sistema de drenagem e a água da chuva é recolhida e armazenada em reservatórios para reúso.
A utilização desse tipo de revestimento é recomendada para áreas externas, como em calçadas ou estacionamentos, pois eles possibilitam o escoamento imediato da água, com até 90% de permeabilidade. Outra opção seria permitir que a água vá para o lençol freático. Por isso, nas áreas urbanas, em calçadas e estacionamentos, esses pisos podem ser aliados contra enchentes. Nas indústrias, eles podem resolver a questão da área permeável, que é uma exigência técnica.
A CasaE, Casa Ecoeficiente da BASF, tem toda a sua calçada e estacionamento construídos com pisos drenantes inovadores e exclusivos: o Elastopave® e o Concreto Permeável®. O Concreto Permeável® é um concreto com alto índice de vazios, preparado com aditivos da linha Master Builders Solutions da BASF. Tem maior resistência mecânica e acabamento rústico, ideal para áreas de grande circulação, como estacionamentos. Este tipo de concreto tem baixo consumo de água e de areia em sua produção.
Já o Elastopave® é um composto de poliuretano para pisos drenantes – ele funciona como uma supercola para unir agregados, como pedras e cascalhos, formando superfícies resistentes, duráveis e altamente permeáveis que impedem o empoçamento da água. Por ser um agregador, ele também traz liberdade de projeto, possibilitando a escolha das cores, desenhos e tipos de agregados.
Outro fator importante é a resistência e uniformidade garantidas pelo Elastopave®, suportando fluxo intenso de pedestres. Além disso, o produto previne que as raízes das plantas quebrem o pavimento ou o trinquem, garantindo uma excelente durabilidade em ambientes naturais como parques, praças, calçadas, jardins.
A grande diferença em relação às alternativas existentes no mercado, como os pisos intertravados, é que o Concreto Permeável® e o Elastopave® são monolíticos e estáveis, sem juntas ou vãos. Além da melhor estética, os modelos favorecem a acessibilidade de cadeiras de rodas e têm resistência mecânica.
As informações são do site Metalica

Criado pelo Studio Fuksas, complexo monumental La Nuvola em Roma, na Itália, tem volumetria ortogonal em referência à arquitetura racionalista da década de 1930

Publicado por: aU

Escrito por: CARINE SAVIETTO FOTOS: LEONARDO FINOTTI

Edição 274 - Janeiro/2017


"Eu estava no litoral. Nuvens eram sopradas rapidamente pelo céu por um vento forte. Conforme eu olhava para elas, me lembrei de um sonho que eu havia tido, que envolvia construir um prédio sem nenhuma forma cristalizada." É com essa imagem idílica que o arquiteto Massimiliano Fuksas evoca o momento em que teve a ideia decisiva para o desenho do Nuovo Centro Congressi, o novo centro de convenções de Roma, não por acaso apelidado de La Nuvola ("A Nuvem", em italiano).
Assinado por ele e Doriana Fuksas, sua mulher e sócia no Studio Fuksas, o complexo combina a aura poética com números impressionantes. Com 55 mil m², segundo os autores, é a maior construção erguida na Itália nos últimos 50 anos. Foi inaugurado em outubro de 2016, mas sua história começou bem antes, em meados de 1998, quando teve início o concurso público para a criação do espaço, cujo júri foi presidido por Norman Foster. Aprovada em 2004, a proposta definitiva conta com auditórios e salas de exibição com capacidade total para mais de 8 mil pessoas, além de um hotel com quase 500 quartos.
Localizado no sul da região central de Roma, no distrito de EUR, o conjunto ostenta, externamente, linhas simples e ortogonais, seguindo os preceitos da arquitetura racionalista italiana da década de 1930, que domina o bairro. Eis a razão de o edifício principal se apresentar, simplesmente, como um grande invólucro, uma caixa feita com dupla camada de vidro, aço e concreto armado. Mas é internamente que a mágica acontece: entre o chão e o teto dessa caixa, repousa a nuvem sonhada por Fuksas, uma tensoestrutura translúcida e sem forma definida. À noite, quando ela é iluminada, a fachada do prédio adquire uma vibração totalmente nova - pendendo muito mais para o estilo futurista do que para o racionalista.
ESPACIALIDADE SETORIZADA
Em La Nuvola, o percurso dos visitantes começa em uma escadaria acessada do nível da rua, que leva ao foyer principal do edifício, no subsolo. A partir desse ponto, o saguão desemboca no auditório principal, que acomoda mais de 6 mil pessoas. Os pavimentos subterrâneos abrigam um restaurante, quatro salas de reunião com capacidade para 100 pessoas cada, cerca de 1.100 m² destinados a escritórios, áreas de armazenamento e estacionamento com mais de 600 vagas.
A partir do foyer, outra opção é subir em uma escada rolante até o térreo, que se revela como uma imensa praça pública de 7.500 m². Com piso de travertino, a área é banhada pela luz natural graças à transparência da caixa envidraçada que a circunda. Na camada externa da fachada, foi empregado vidro laminado extraclaro, que oferece máxima transparência; já na camada interna e na cobertura, a opção recaiu sobre o vidro insulado com fator de proteção solar, que desempenha um papel essencial para o conforto térmico da edificação.
No céu dessa praça está a nuvem, estrutura metálica independente - presa lateralmente à face interna da fachada em pontos estratégicos - e revestida com 15 mil m² de uma densa membrana de fibra de vidro com tratamento antichamas à base de silicone. Escadas rolantes e passarela levam ao seu interior, que oferece auditório para 1.800 pessoas, salas de exibição menores, áreas de convivência, bares e cafés dispostos em cinco pisos.
O complexo inclui ainda duas praças ao ar livre e um prédio autônomo que agrega um hotel com 439 quartos, spa e mais restaurantes. Trata-se de um edifício de 17 andares, com estrutura mista de aço e concreto armado, e fechamento com painéis de vidro insulado com proteção solar.
ESPACIALIDADE SETORIZADA
Erguido com 37 mil toneladas de aço - o equivalente a quase cinco torres Eiffels -, o complexo conta com um rigoroso sistema à prova de terremotos. Para começar, a rigidez vertical da estrutura dos prédios torna-os imunes a pequenas e grandes ondas sísmicas. O principal fator de resistência, no entanto, é a utilização de isoladores sísmicos na fundação das edificações, tecnologia de amortecimento que aumenta a capacidade de deformação dos elementos estruturais, separando a construção da vibração do solo: o sistema oferece baixa rigidez vertical, que permite grandes oscilações com baixa aceleração durante os tremores mais violentos e, ao mesmo tempo, alta rigidez horizontal, que protege contra os efeitos de terremotos mais leves.
O projeto também se pauta em conceitos de sustentabilidade, principalmente no que diz respeito à produção e à manutenção de condições ideais de temperatura. A climatização é feita com uma bomba de calor geotérmica reversível, capaz de oferecer resfriamento no verão e aquecimento no inverno com um baixo consumo energético. Além disso, painéis fotovoltaicos instalados na cobertura não só ajudam a produzir energia, como também protegem o edifício do superaquecimento por meio da mitigação da radiação solar. Outra estratégia ecofriendly foi a implementação de um sistema de captação, filtragem e reúso de água da chuva.
A perspectiva é de que esse centro de negócios atraia para Roma, anualmente, de 300 a 400 milhões de euros. Para os arquitetos, no entanto, a principal expectativa é a de que La Nuvola se integre como um novo e importante marco no tecido arquitetônico da cidade.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Cobertura retrátil criada por Gustavo Correia Utrabo e Pedro Lass Duschenes para o vão central preserva a arquitetura original do Mercado Público de Florianópolis

POR: VALENTINA FIGUEROLA FOTOS: FELIPE RUSSO

Edição 274 - Janeiro/2017

A nova cobertura do vão central do Mercado Público de Florianópolis, SC, foi projetada pelos arquitetos Gustavo Correia Utrabo e Pedro Lass Duschenes para interferir minimamente no conjunto arquitetônico original, tombado como patrimônio cultural municipal em 1984. Sustentada por apenas duas colunas metálicas, a cobertura de duplo balanço, elevada nas extremidades, protege os usuários da chuva e do sol intenso sem bloquear a vista das fachadas internas do mercado. Em vez de telhas, foram empregadas membranas opacas brancas de poliéster, que se retraem em momentos oportunos, como em noites estreladas ou quando o clima está agradável.
O projeto de Utrabo e Duschenes foi o grande vencedor do concurso nacional do vão central do Mercado Público de Florianópolis, promovido em 2013 pelo Instituto de Planejamento Urbano (Ipuf), em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil de Santa Catarina (IAB-SC). A pouca interferência do elemento no mercado foi um dos aspectos enaltecidos pelo júri, que também elogiou o sistema de retração das membranas, que garante diversos graus de luminosidade e conforto térmico.
Para os arquitetos, um dos maiores desafios do projeto foi justamente a idealização da cobertura retrátil de aproximadamente 1.000 m², que deveria ser de baixo custo e manutenção. "O desenho da estrutura precisaria resolver de uma vez só questões como o sistema de retração, com abertura do vão central, a coleta de águas pluviais, além de proporcionar temperaturas agradáveis para os usuários em dias de forte calor", explicam os autores do projeto.
Outro grande desafio enfrentado pela dupla foi criar uma cobertura com linguagem contemporânea que respeitasse os conceitos e as características da construção original, de influência eclética, erguida em duas etapas. A primeira delas foi em 1898, com a construção da Ala Norte. Em 1928, na segunda etapa, foi construída a Ala Sul sobre um aterro, além das torres e pontes, resultando na configuração do vão central. "É no mercado que a população se encontra para comprar peixes, ver os amigos ou simplesmente é o trajeto diário de quem chega por transporte público para trabalhar no centro da cidade", afirmam os arquitetos.
Implantadas no eixo longitudinal do vão central, a uma distância de 36 metros uma da outra, as duas colunas metálicas sustentam a grande viga metálica de 57,4 metros que também atua como calha, já que por ela escoa a água pluvial coletada na cobertura. Transversais à viga-calha, as costelas, com 8,35 metros de balanço, ultrapassam em 1,5 metro as fachadas internas da antiga edificação para barrar a chuva e emoldurar a vista do entorno.
SIMPLES E DE BAIXA MANUTENÇÃO
Plissadas às barras metálicas que configuram linhas paralelas à grande viga-calha, as lonas translúcidas de poliéster se retraem em direção às extremidades da cobertura graças aos trilhos laterais que ficam nas costelas (vigas transversais em balanço). Cada barra que suporta a membrana corre sobre dois trilhos laterais. Presos às barras, cabos de aço estão ligados a um motor que aciona o mecanismo que abre e fecha a cobertura. O motor, por sua vez, é acionado por um sistema de automação que monitora o clima para abrir ou fechar a cobertura. Após a abertura, cada pano leva cerca de 10 segundos para abrir e 10 segundos para fechar. Podem ser movimentados em conjunto ou individualmente, por meio de um tablet ou de um quadro de interruptores instalado na administração do mercado.
Sócios do escritório Aleph Zero, fundado em 2012, os arquitetos contam que o projeto da cobertura foi a primeira oportunidade que tiveram de intervir em um edifício tão importante quanto o Mercado Público de Florianópolis. A obra deu visibilidade ao escritório, antes conhecido pela realização de instalações artísticas como o A-TRA-VÉS e o [DES]dobrar Memorial, ambas em Curitiba, PR. "O que nos atrai nos projetos, mais do que o programa ou a escala, é o que eles podem adicionar na vida das pessoas. E esta adição não está simplesmente conectada ao conforto que a arquitetura pode propiciar, mas a uma provocação reflexiva sobre a natureza das coisas", finalizam os autores do projeto.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Brasil segue como o quarto país com mais projetos registrados e certificados com Leed no mundo, afirma GBC

Apesar da crise, até novembro do ano passado 201 novas edificações conseguiram a certificação. Os números são semelhantes a 2012

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
10/Janeiro/2017

Marcelo Scandaroli
Segundo levantamento realizado pelo Green Building Council Brasil (GBC), o Brasil continua segundo o quarto país com maior número de projetos registrados e certificados com Leed (Leadership in Energy and Environmental Design, na sigla em inglês). A entidade destaca que a construção sustentável no País manteve ótimos resultados, apesar do contexto político-econômico enfrentado.
O Brasil segue atrás apenas da China, Canadá e Índia. São 7,34 milhões de metros quadrados de edificações certificados e 30,97 milhões de metros quadrados de projetos registrados e certificados. São 1.224 projetos já registrados no Brasil, em todos os estados, com exceção de Tocantins.
"Com o foco em Leed e construções verdes, o Brasil está priorizando o meio ambiente e a saúde e bem-estar nos ambientes construídos em uma escala holística, nos auxiliando a dar um passo importante na missão de garantir que ainda nesta geração todos possam viver, trabalhar e morar em uma edificação verde", declarou o presidente do GBC dos Estados Unidos, Mahesh Ramanujam.
Foram 201 novos projetos até o mês de novembro de 2016 (188 Leed e 13 Casa). Os números são comparáveis aos de 2012, quando houve 209 projetos, todos Leed. Dos registros realizados em 2016, a maior parte ocorreu nos estados de São Paulo (74), Rio de Janeiro (29), Pernambuco (18) e no Paraná (16). Dos registros em Leed, os ratings systems mais utilizados foram Leed CS (73), Leed NC (59), Leed EB_OM (31) e Leed CI (12).
O presidente do Conselho do GBC Brasil, Eduardo Eleutério, comemorou o resultado. "Nós, executivos e corporações, devemos ter em mente que o equilíbrio entre crescimento econômico, mitigação dos impactos, redução do uso de recursos naturais e melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das pessoas são a melhor opção de negócio. É um ciclo virtuoso que visa a criação de valor para toda a cadeia produtiva da nossa indústria".

Construção Civil: Novas construções apostam em telhados verdes

De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Cesar Pompeu, o objetivo do telhado verde é promover benefício aos moradores e transformar o espaço em área de interação.
Cursos Construção Civil
A preocupação com o meio ambiente é uma constante na maioria das grandes cidades brasileiras, e com uma frequência cada vez maior empresas estão investindo em ações com foco na melhoria da qualidade de vida. Um exemplo disso são os telhados verdes. Além de alegrarem o cenário predominantemente cinza dos centros urbanos, eles auxiliam na drenagem da água da chuva e proporcionam isolamento térmico e acústico.
E é nessa onda de qualidade de vida e valorização dos espaços verdes que o Grupo Thá entregou recentemente empreendimento Green Center, que conta com telhado verde em suas duas torres: Office e Residence. Localizado no centro histórico da capital paranaense, o empreendimento destaca as facilidades da região, como proximidade dos diversos pontos e estabelecimentos comerciais da cidade, com a vantagem de ter a natureza como vizinha.
De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Cesar Pompeu, o objetivo do telhado verde é promover benefício aos moradores e transformar o espaço em área de interação. “Além dos benefícios ambientais e ao próprio imóvel, as áreas verdes vão funcionar como também como espaços de convivência e lazer”, diz. O engenheiro destaca, também, a importância de ter um projeto bem estruturado para poder oferecer esse diferencial. “É necessário ter um projeto que atenda às necessidades da implantação de um telhado verde, verificar quanto a estrutura suporta de peso para evitar rachaduras”.
Isso foi um ponto que mereceu bastante atenção durante todo o projeto e a construção do Green Center. Na torre residencial, por exemplo, os espaços de convivência que receberam os telhados verdes estão localizados no 5° e no 23° andar do empreendimento de 23 pavimentos, vizinho ao empreendimento empresarial, que abriga o telhado verde no seu último piso, o 15°.
Benefícios
Os benefícios da implantação dos telhados verdes são diversos e não estão restritos somente aos moradores e frequentadores dos empreendimentos, mas sim a toda a cidade, entre eles, a diminuição da temperatura, que em um empreendimento de telhado comum chega a ser 5 °C maior, e a umidade relativa do ar, que aumenta em 15% em torno dos empreendimentos que adotam esse tipo de vegetação.
Além disso, a implantação do telhado verde traz diversas outras vantagens: drenagem da água da chuva; absorção de poeira e poluição; filtragem das partículas suspensas no ar, como a fuligem expelida pela queima de combustíveis fósseis; diminuição do efeito “ilha de calor”; reciclagem dos gases tóxicos do ar por meio da fotossíntese; e a possibilidade de reutilizar a água da chuva ou irrigação, economizando recursos. “Os telhados verdes têm a capacidade de inserir novas áreas verdes onde antes eram impossíveis, melhorando a vida de toda a população urbana”, conclui Pompeu.
As informações são da Assessoria de Imprensa 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Thyssenkrupp inaugura edifício para testar elevadores sem cabos e com maior velocidade

Por téchne

Torre de 246 metros de altura em Rottweil, na Alemanha, abriga área de pesquisa e desenvolvimento

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
15/Dezembro/2016

A Thyssenkrupp inaugurou em 12/12/2016 uma instalação de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na cidade de Rottweil, na Alemanha. No edifício, está sendo testado o primeiro elevador sem cabos do mundo. Das 12 caixas de corrida presentes na torre de testes, três foram feitas especificamente para esse sistema, que funciona através de uma tecnologia de levitação magnética desenvolvida para o trem Transrapid.
Divulgação: Thyssenkrupp
A tecnologia é utilizada nos acionamentos de motor linear. Com ela, várias cabinas do elevador podem operar em um único eixo, já que a construção é sem cabo. Desse modo, a capacidade de transporte aumenta em até 50% e, ao mesmo tempo, diminui o espaço do poço do elevador pela metade.
Segundo a Thyssenkrupp, como os elevadores podem mover-se lateralmente sem limitações de altura, as possibilidades na arquitetura e na concepção dos edifícios expandem-se sem precedentes. O governo federal alemão, inclusive, já tem um projeto de lei para rever as restrições de altura dos elevadores.
Nesse mesmo edifício, que tem 246 metros de altura, a empresa decidiu por pesquisar elevadores de cabos convencionais. Ali, poderão ser realizados testes de alta velocidade, de até 64,8 km/h ou 18 m/s.
"Com a torre de teste Rottweil, fortalecemos nosso principal negócio, a fabricação de elevadores, com soluções pioneiras que nos permitem redefinir a mobilidade nas cidades e torná-las os melhores lugares para se viver", disse Andreas Schierenbeck, CEO da empresa.