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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Painel solar dessaliniza água do mar reciclando calor

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/09/2019

Painel solar dessaliniza água do mar reciclando calor
Uma fazenda solar com um sistema de dessalinização de água do mar acionado por calor sob cada painel pode co-gerar eletricidade renovável e água doce em áreas costeiras.
Painel solar dessaliniza água do mar reciclando calor
[Imagem: Wenbin Wang]


Água de graça

Um aparelho multifuncional mostrou-se capaz de capturar o calor presente nos painéis solares fotovoltaicos, sempre expostos ao Sol, e usar esse calor para dessalinizar a água do mar, gerando água potável.

Ou seja, o aparelho gera simultaneamente eletricidade e água usando apenas energia renovável.

Wenbin Wang, da Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah, na Arábia Saudita, construiu uma série de canais de água e os empilhou, separando-os por membranas hidrofóbicas porosas e camadas condutoras de calor, e então prendeu tudo no lado de baixo de um painel fotovoltaico comercial.

O calor residual do painel vaporiza a água do mar no canal mais alto; o vapor atravessa a membrana porosa e condensa-se como água fresca em um canal de água limpa logo abaixo.

À medida o vapor condensa, seu calor passa através da camada de condução térmica para o próximo canal de água do mar, reciclando a energia para purificar mais água.

Usando três camadas empilhadas de canais de destilação de água e passando a energia de camada para camada, o aparelho, instalado em uma região costeira da Arábia Saudita, produziu até 1,64 litro de água potável por metro quadrado de superfície do painel solar a cada hora. Isso é mais do que o dobro da produção de água dos dessalinizadores solares tradicionais, que usam um esquema de estágio único, instalados na mesma região desértica.

Igualmente importante, a saída de eletricidade do painel fotovoltaico não foi afetada pela dessalinização de água ocorrendo abaixo dele.
Painel solar dessaliniza água do mar reciclando calor

Painel solar dessaliniza água do mar reciclando calor
Esquema do mecanismo de dessalinização da água do mar pela reciclagem do calor dos painéis solares.
[Imagem: Wenbin Wang et al. - 10.1038/s41467-019-10817-6]
Energia e água

Wang lembra que a produção de energia e o uso da água já estão profundamente interligados. Fazendas solares usam água doce para tirar a poeira que se acumula sobre os painéis solares e reduz sua capacidade de geração de eletricidade. Enquanto isso, as usinas de dessalinização de água consomem muita eletricidade para produzir água doce da água do mar.

Assim, o novo aparelho preenche um hiato que aguardava por uma solução. Além disso, ele faz seu trabalho aproveitando algo que era desperdiçado: os painéis fotovoltaicos comerciais transformam a luz solar em eletricidade com uma eficiência máxima de 20%; os restantes 80% são desperdiçados como calor, lançado no ambiente circundante.

Célula captura calor do Sol e frio do espaço ao mesmo tempo


Bibliografia:

Artigo: Simultaneous production of fresh water and electricity via multistage solar photovoltaic membrane distillation
Autores: Wenbin Wang, Yusuf Shi, Chenlin Zhang, Seunghyun Hong, Le Shi, Jian Chang, Renyuan Li, Yong Jin, Chisiang Ong, Sifei Zhuo, Peng Wang
Revista: Nature Communications
Vol.: 10, Article number: 3012
DOI: 10.1038/s41467-019-10817-6

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Refletor de radar monitora movimento do solo - de represas a geleiras

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/10/2019

Refletor de radar monitora movimento do solo - de represas a geleiras
Os painéis - que podem até ser pintados - refletem os sinais de satélites artificiais, detectando minúsculos deslocamentos do terreno.
[Imagem: Southwest Research Institute]

Monitoramento de terrenos
Um retrorrefletor de radar bidimensional - que pode ser fabricado ou até mesmo pintado sobre uma superfície - revelou-se capaz de monitorar remotamente mudanças sutis na crosta terrestre.
O "retrorrefletor Van Atta" trabalha em conjunto com satélites artificiais para medir com precisão o movimento do solo causado por terremotos, produção de petróleo, mineração, represas e outros processos.
"Ao monitorar as mudanças na crosta terrestre, os gerentes de emergência, defesa civil de cidades ou qualquer pessoa interessada em segurança da comunidade podem detectar e antecipar instabilidades em uma área específica. Isso permite planejamento e soluções proativas para lidar com terrenos instáveis," disse o professor Marius Necsoiu, do Instituto de Pesquisas Sudoeste (SWRI), nos EUA.
Os refletores tridimensionais tradicionais, conhecidos como refletores de canto, são volumosos e suscetíveis a danos ou vandalismo. Já os painéis retrorrefletores Van Atta, que medem menos de 30 centímetros de lado, podem ser pintados para se ajustar a qualquer superfície e configurados em vários padrões, facilitando a ocultação e uma menor propensão a danos.
Outras aplicações incluem o monitoramento ambiental, como a medição de mudanças em formações naturais, como geleiras, ou artificiais, como represas, avisando com antecedência do risco de rompimento.
Retrorrefletor Van Atta
O retrorrefletor incorpora um conjunto de antenas patenteado por Lester Clare Van Atta, em 1959, um projeto que envia energia de volta na direção de chegada das ondas em uma ampla gama de ângulos.
Necsoiu e seus colegas fundiram os princípios de Van Atta com a interferometria de radar, um método baseado em satélite para medir o movimento do solo com sinais de radar. Quando monitorados ao longo do tempo, os sinais refletidos mostram se o solo em um determinado local está mudando, detectando movimentos muito sutis com alta resolução.
"Analisar mudanças sutis do espaço requer marcadores no terreno que não mudam ao longo do tempo," disse Necsoiu. "O retrorrefletor compacto Van Atta fornece essa consistência. O design plano permite uma montagem embutida e segura nas estruturas ou no solo. Além disso, o retrorrefletor pode suportar uma variedade de ambientes e temperaturas, tornando-o ideal para esse tipo de coleta de dados".
Bibliografia:

Artigo: Satellite radar interferometry using micro-retroreflective arrays
Autores: Marius Necsoiu, Emilio Martinez, B. David Moore
Revista: Proceedings of SPIE - The International Society for Optical Engineering
Vol.: SN 514040, Oct. 6 1959
DOI: 10.1117/12.2517626
Link: https://patents.google.com/patent/US2908002A/en

Artigo: Electromagnetic Reflector
Autores: Lester Clare Van Atta
Revista: U.S. Patent 2.908.002

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Instituto Mauá de Tecnologia está entre os premiados do 1.º Concurso do CBCA

Instituto Mauá de Tecnologia está entre os premiados do 1.º Concurso do CBCA

Instituição ficou em 2.º e 3.º lugar entre as 71 equipes que participaram da competição
Foto: Divulgação
São Paulo, maio de 2019 – O Instituto Mauá de Tecnologia enviou projetos e foi premiado no 1.º Concurso do CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço). Com o tema Passarelas Modulares sobre Rodovias do DNIT, a competição teve como principal objetivo aumentar o entendimento dos estudantes sobre as questões da Engenharia, como restrições espaciais, propriedades do material aço, solicitações, fabricação, montagem, segurança, estética, gerenciamento e custos.
Foto: Divulgação
A Mauá participou com duas equipes entre as 71 inscritas representando 18 estados brasileiros e 50 faculdades de Engenharia, e acabou conquistando os 2.º e 3.º lugar com os projetos modulares de passarelas apresentados. “Os estudantes são desafiados a uma competição que complementa sua formação, com uma experiência abrangente sobre concepção, projeto estrutural e esquema de montagem de passarelas modulares de aço ou mista de aço e concreto, envolvendo também aspectos da fabricação e do transporte”, destacou o professor Pedro Lyra, do curso de Engenharia Civil da instituição e um dos orientadores dos alunos durante o concurso.
Entre os parâmetros analisados pelos jurados estavam a apresentação geral e o cumprimento das especificações técnicas, os valores estéticos, técnicos e de inovação, coerência entre a abordagem e o resultado, além do nível do desenvolvimento e resolução do projeto. “As conquistas da Mauá no concurso reforçam a excelência do curso de Engenharia Civil oferecido pela instituição e o quanto a preocupação com a formação do profissional está alinhada com o que o mercado de trabalho exige”, completou o professor Lyra.  
Fonte Assessoria de Imprensa do Instituto Mauá de Tecnologia

terça-feira, 30 de julho de 2019

Nova geração de gestores competentes e com foco na eficiência!

Estas habilidades estão sendo mais exigidas dos engenheiros civis

A retomada na construção civil aumenta a demanda por engenheiros capazes de tocar o dia a dia de uma obra sem perder o foco na eficiência

Por Instituto de Engenharia em 30/07/2019

Ana Paula Campos, gestora de canteiro de obras: engenheira civil, ela teve de desenvolver liderança e aprender sobre gestão de negócios (Alexandre Battibugli/VOCÊ S/A)
De 2014 para cá, o setor de construção civil encolheu 20,5%. Enquanto a crise fiscal derrubou investimentos em infraestrutura, a instabilidade econômica reduziu a compra de imóveis. Agora o segmento ensaia uma lenta retomada.
Nesse cenário de recuperação, uma profissão, em especial, vem ganhando notoriedade: a de gestor de canteiro de obras. Segundo levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a ocupação está entre as 30 que terão maior relevância no futuro. Com a tecnologia facilitando o dia a dia das edificações, esse profissional está ganhando um papel cada vez mais estratégico.
Entre suas funções, por exemplo, estão o cronograma do projeto, o controle de custos, o gerenciamento da equipe, a logística de compra e entrega de materiais e a fiscalização das exigências de certificações de qualidade.
“Hoje as construtoras buscam engenheiros capazes de ir além dos números, com habilidade para se comunicar, trabalhar em equipe e planejar”, diz Alexandra Justo, responsável pela área de oportunidades de carreira do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp).
Isis Borge, gerente sênior da divisão de engenharia e supply chain da consultoria Talenses, ressalta que a função se tornou mais complexa após a crise. “Esse profissional passou a responder pela rentabilidade e pelo planejamento estratégico por trás do empreendimento”, diz.
Com a reação da construção civil, ela acredita que haverá aumento da demanda por gestores de canteiro de obras, sobretudo fora dos grandes centros.
Ana Paula Campos Rios, de 29 anos, é gestora de obras de uma construtora no interior de São Paulo. Atualmente, coordena, em Pirassununga, a construção de um bairro planejado com ­1 000­ casas populares. São 200 pessoas, entre funcionários e terceirizados, sob seu comando.
“Tive de aprender a liderar e a melhorar o desempenho financeiro do negócio”, afirma. Para isso, investiu em uma pós-graduação em administração na Fundação Getulio Vargas. “Numa obra, você precisa tomar decisões assertivas. Quando surgem contratempos, a resposta deve ser rápida.”

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Garantindo a qualidade do projeto com a melhoria contínua de processos

Garantindo a qualidade do projeto com a melhoria contínua de processos
Postado por: Lilian Treff em 23/jul/2018

Qualidade significa o quanto o projeto satisfaz as expectativas e atende aos requisitos do cliente.



Definição de Qualidade



Qualidade significa o quanto o projeto satisfaz as expectativas e atende aos requisitos do cliente. Muitas vezes o Projeto está de acordo com os requisitos levantados, mas não atende as expectativas de quem usará o Produto gerado pelo Projeto.

Desenvolvendo a garantia da qualidade
Executar a Garantia da Qualidade ou “Quality Assurance” significa garantir que o planejamento da qualidade está sendo cumprido. No processo de monitoramento e controle “Planejar Qualidade” é definido como processo que garantirá a entrega de produtos e serviços em conformidade com os requisitos solicitados.
Ademais, quando pensa dessa forma, fica muito mais fácil imaginar o que é Qualidade. Qualidade para quem? Essa é uma pergunta estratégica que dá sustentabilidade para todo processo de qualidade. Todo Sistema de Gestão da Qualidade busca intensificar o foco no cliente com o objetivo de aumentar sua satisfação. Isso tem que ficar muito claro para toda organização em tudo o que ela fizer, nas mínimas atividades. Os colaboradores devem saber da importância que possuem ao realizarem suas atividades, e como isso impacta na satisfação dos clientes.

INTRODUÇÃO

O Project Management Office – PMO tem como uma de suas atribuições, garantir a qualidade dos projetos durante o processo de monitoramento e controle, utilizando o Plano de Gerenciamento da Qualidade, além de verificar se o planejado está sendo executado, e os seus respectivos resultados, sem desvios e alterações no escopo, sugerindo, aplicando melhorias e solicitando alterações sempre que necessário. É importante criar um Painel de Controle de Projetos (Painel de Bordo), que contenha critérios e subcritérios de avaliação, e que gere um Mapa de Indicadores de Resolutividade (desempenho) e Efetividade (resultado), informando a Alta Administração sobre o status de cada projeto.

Executar o controle da qualidade (Grupo de Processos de Monitoramento e Controle)
O Controle da Qualidade é onde iremos testar e/ou verificar o produto gerado em nosso projeto e validar com as métricas de qualidade definidas no processo de gestão de projetos. Neste momento executaremos as verificações definidas no Plano de Gerenciamento da Qualidade com relação às atividades e orçamento planejados versus realizados, monitorando escopo, tempo e custo do projeto, e consequentemente melhorias deverão ser sugeridas sempre que identificadas. Ademais, conhecer o ponto de vista das partes interessadas (stakeholders) no projeto com relação à qualidade, ajudará a criar um plano de qualidade mais realista e eficiente. Além de, valorizar uma atitude preventiva com ações Sistemáticas e Planejadas de melhoria contínua.

Aplicando o ciclo PDCA garantindo a qualidade no Gerenciamento dos Projetos
O ciclo PDCA (Figura 1), ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart, na década de 20, e divulgado por Deming, em 1950, quem efetivamente o aplicou. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos. O ciclo começa pelo Plan planejamento, em seguida Do à ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, Check checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e Act toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.

Como gerenciar para melhorar o resultado.


Figura 1- Gestão Pela Qualidade Total – Ciclo PDCA
Fonte: Deming, Willian Edwards, 2005 – Adaptado pela autora

Cabe ressaltar que, a tomada de decisão baseada em evidências, exige que o processo de monitoramento e medir os processos seja uma atividade que deva ser feita continuamente… por todos! Analisando evidências e números você verá o que está falhando ou o que não está dando o resultado que deveria dar.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Segundo Peter Drucker, “o que pode ser medido, pode ser melhorado”!
Cabe ressaltar que, uma das filosofias da Honda é: “um dos motivos pelos quais nossos clientes estão sempre satisfeitos é porque nós nunca estamos”.
Se você quer que o seu Sistema de Gestão da Qualidade cumpra o objetivo de satisfazer clientes, você precisa dormir e acordar pensando em melhorar. As melhorias são essenciais para conseguirmos gerir pessoas e processos, e consequentemente assegurar que o projeto satisfaça as necessidades do cliente e envolva todas atividades do projeto por todo o seu ciclo de vida.
Como promover Melhorias:
 Pré-disposição para Melhorias e Inovações;
 Fixação de Novas Metas (Desafios);
 Incorporação de Novas Tecnologias e Novos Métodos de Trabalho.
O PDCA se aplica geralmente quando há metas de melhorias, das quais é a melhor forma de gestão, de persistência nos resultados planejados. Uma vez atingidos esses resultados, deve-se revê-los, buscando melhoria contínua. O grande desafio é alinhar os Processos de Gerenciamento dos Projetos ao Ciclo PDCA, tornando-se assim, um poderoso e objetivo instrumento para a definição de metas; detalhamento do plano de ação; monitoramento e controle das atividades e orçamento planejados versus realizados, propondo ações corretivas e revisão periódica. Diante dessa proposição, se faz necessário a Implantação de Ritual de Análise Crítica de Desempenho e Resultados. Além de, corrigir o processo para manter o desempenho de produção aceitável, tem como foco assegurar a taxa de sucesso dos Projetos. Esse acompanhamento contínuo também possibilita a rápida identificação e correção de desvios, assim como a transformação das ações bem-sucedidas em procedimentos padrão.

Lilian Treff
Specialist in Project Management

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COUTINHO, H. L. N. Gestão estratégica de projetos – Um aspecto crítico na execução da estratégia. Curitiba: Revista Mundo, 2006.
DRUCKER, P. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Pioneira, 1997.
JURAN, Joseph M. Juran na Liderança Pela Qualidade: um guia para executivos. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 1993.
KERZNER, H., Gestão de Projetos As Melhores Práticas. Porto Alegre. Bookman. 2002.
MARTINS, V. A.; MARTINS, M. R.. Competências organizacionais para Escritórios de Gerenciamento de Projetos (PMO): ensaio para um modelo de análise. 2005 (Seminários em Administração). Disponível em http://www.ead.fea.usp.br/emead/8semead/resultado/trabalhosPDF/361. pdf>.Acesso em 11/07/2007.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos: Terceira edição – Guia PMBoK. 2004. Editora Project Management.
PRADO, Darci, Gerenciamento de Portfólios, Programas e Projetos nas Organizações, INDG.

PMI – Project Management Institute. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide). 5th ed. Pennsylvania: Project Management Institute Inc. 2013.

REBOUÇAS de oliveira, Djalma de Pinho, Administração de Processos: Conceitos, Metodologia, Práticas, Atlas

TREFF L, BATTISTELLA LR. Inovação em Gestão de Projetos na Administração Pública. Rio de Janeiro: Brasport, 2013

YIN, Robert K. Estudo de Caso – planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,2001.