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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Empresa holandesa vai começar a vender carros voadores

Postado por: Tamires Almeida em 23/fev/2017

Os modelos podem ser encomendados por valores que vão de US$ 399 mil a US$ 599 mil (equivalentes a R$ 1,2 milhão e R$ 1,8 milhão).
Empresa holandesa Pal-V começou a vender ‘carros voadores’ comerciais, os primeiros do mundo, segundo a fabricante. Depois de testar veículos conceito entre 2009 e 2012, a empresa focou em modelos para as ruas, ou para os ares, e colocou à venda o Liberty Pioneer e o Liberty Sport.
A produção em série começa ainda este ano, diz a Pal-V e as entregas serão feitas a partir do ano que vem.
Os modelos podem ser encomendados por valores que vão de US$ 399 mil a US$ 599 mil (equivalentes a R$ 1,2 milhão e R$ 1,8 milhão).

As primeiras 90 unidades serão da chamada Pioneer Edition, uma série especial para o lançamento, vendidas por US$ 599 mil (R$ 1,8 milhão).

Fantástico mostra como é o ‘carro voador’:

Reportagem do Fantástico do último domingo (19) relatou que, em terra, o veículo vai de 0 a 100 km/h em 9 segundos e tem velocidade máxima de 160 km/h. Ele consegue voar a 3 mil metros do chão, cerca de 1/3 da altura alcançada por um avião comercial, e tem autonomia de voo para ir do Rio até São Paulo, por exemplo.
O ‘carro voador’ possui hélices como as de um helicóptero, que são recolhidas quando está em solo, como rodar como um veículo convencional. Para pilotar um desses, é necessário tanto a habilitação para carros como para voar.
Porém, o veículo não sobe verticalmente, como um helicóptero, e não pode decolar na rua.
As informações são do site Globo.com

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Zaha Hadid projeta edifício na China com o átrio mais alto do mundo

Torcido, espaço percorre toda a extensão da construção e garante conforto térmico e iluminação ao ambiente

Publicado por: Luísa Cortés, do Portal PINIweb
20/Fevereiro/2017


Chegou ao vigésimo andar a construção do Leeza Soho, edifício de uso misto localizado em Pequim, na China, que tem o mais alto átrio do mundo. No total, o projeto de Zaha Hadid terá 46 pavimentos, com 207 metros, com funções residencial, comercial e de transporte. O edifício está conectado a Rodovia Financeira e a rede de ônibus e trem da cidade.
A torre consiste em um único volume, mas é dividida em duas metades, uma de cada lado do túnel. O átrio central tem 190 metros de altura e já é o mais alto do mundo. Ele estende-se por toda a altura do prédio, sendo o responsável por conectar as duas metades.
Além disso, ele vai exercendo um movimento de torção ao longo de seu comprimento, o que permite a entrada de luz natural e vistas privilegiadas da cidade. Os ângulos da parede de vidro também garantem melhor ventilação, criando um sistema eficiente de controle do ambiente em cada andar.
O átrio será um novo espaço público para a cidade, integrado a uma praça pública que circundará o edifício e chamará os visitantes para o interior. A torre produz sombra ao átrio, deixando um ambiente confortável às extremas condições climáticas da região.
A construção ainda conta com um eficiente sistema de gerenciamento de energia 3D BIM, com certificação LEED Ouro. Dentre outras medidas sustentáveis, o edifício disponibilizará aos usuários 2,6 mil espaços para bicicletas, com armários e chuveiros. Espaços para carregar automóveis elétricos/híbridos também estarão disponíveis.
São 30,6 mil m² de área construída, que devem ficar prontos até o final de 2018.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Eletricidade é gerada pela evaporação da água

Com informações do IOP -  

Eletricidade é gerada pela evaporação da água
Quatro células gerando eletricidade por evaporação fornecem energia para alimentar a pequena tela de cristal líquido, que mostra o logotipo da universidade. [Imagem: Guobin Xue et al. - 10.1038/nnano.2016.300]
Gerador a água
Pesquisadores chineses construíram um gerador de eletricidade a água - a energia é gerada quando a água se evapora de um nanomaterial de carbono.
Cada gerador tem cerca de 2,5 cm de comprimento e cria uma tensão de 1,5 V, similar à de uma pilha AA padrão. Embora a corrente seja pequena, na casa dos nanoamperes, a equipe conectou vários geradores para alimentar um display de cristal líquido.
Com futuras otimizações, escreve a equipe das universidades de Nanjing e Huazhong, o gerador a água poderia ser usado para alimentar equipamentos de esterilização e para purificar ou dessalinizar a água em regiões quentes do planeta.
Evaporação que gera energia
A fabricação de cada célula do gerador começa com a deposição de nanotubos de carbono de paredes múltiplas em um substrato de quartzo para criar dois eletrodos - o substrato tem cerca de 25 milímetros (mm) de comprimento e os eletrodos de 2 mm ficam posicionados em cada extremidade. A seguir é depositado negro de fumo - ou fuligem, pequenas partículas de carbono de cerca de 20 nanômetros de diâmetro - sobre todo o substrato, até uma espessura de cerca de 70 micrômetros. O aparelho a ser alimentado deve ser conectado por fios aos dois eletrodos.
Para começar a gerar energia, a célula é colocada em um copo com uma pequena quantidade de água desionizada, de modo a mergulhar apenas poucos milímetros da parte inferior do dispositivo. A ação capilar faz com que a água suba, atingindo uma altura de até 20 mm em cerca de 1 h. À medida que a água sobe através da célula, a tensão através dos eletrodos começa a subir, atingindo um valor de cerca de 1 V em 1 h.
Quando o gerador e o copo foram colocados em um ambiente fechado, do qual o vapor de água não podia escapar, a tensão caiu para zero em cerca de 15 minutos, recuperando-se rapidamente quando o ambiente foi ventilado. O fluxo de ar, que se sabe aumentar a evaporação, aumentou a tensão no dispositivo até 1,5 V. Por outro lado, um aumento na umidade ambiental baixou a tensão ao inibir a evaporação. Tomados em conjunto, escrevem os pesquisadores, essas observações confirmam que é a evaporação a responsável pela geração da eletricidade.
Mas desvendar o processo propriamente dito exigiu um estudo mais aprofundado, usando espectroscopia de infravermelho. Os dados sugerem que a energia elétrica é criada através de um processo eletroquímico chamado corrente de fluxo, que ocorre quando um eletrólito é movido por um gradiente de pressão através de um canal ou poro - a água se movendo pelos nanotubos ou pelos canais do negro de fumo.
Otimização
Para testar o lado mais prático do seu gerador de eletricidade evaporativo, a equipe conectou quatro células em série, criando uma fonte de energia que disponibiliza cerca de 380 nA a 4,8 V. Isto foi suficiente para alimentar uma pequena tela de cristal líquido.
A equipe afirma que o desempenho do dispositivo poderá ser melhorado através da otimização dos processos de evaporação e do fluxo da água pelo material de carbono.

Bibliografia:

Water-evaporation-induced electricity with nanostructured carbon materials
Guobin Xue, Ying Xu, Tianpeng Ding, Jia Li, Jun Yin, Wenwen Fei, Yuanzhi Cao, Jin Yu, Longyan Yuan, Li Gong, Jian Chen, Shaozhi Deng, Jun Zhou, Wanlin Guo
Nature Nanotechnology
DOI: 10.1038/nnano.2016.300

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Parte essencial do futuro da construção, a internacionalização dos projetos é o caminho correto a seguir, defende engenheiro de universidade britânica

Segundo Roger Flanagan, esse processo é amplo e todos têm de fazer a sua parte: empresas, governo, órgãos regulatórios e, o mais importante, as pessoas

Por Gustavo Curcio
Edição 238 - Janeiro/2017

ROGER FLANAGAN
Divulgação
Professor na Escola de Gestão e Engenharia de Construção da Universidade de Reading, no Reino Unido, Roger Flanagan é atualmente um dos maiores especialistas do mundo sobre internacionalização de projetos de construção. Presidente do Chartered Institute of Building (2006-2007), o engenheiro já realizou estudos para o desenvolvimento da indústria da construção em diversos países, como Reino Unido, Canadá, Malásia, Suécia, Noruega e Estônia - além de ter trabalhado nos Estados Unidos, na Finlândia e na África do Sul. Expert em internacionalização, Flanagan já foi professor visitante de várias instituições de destaque mundial, como a Universidade de Tsinghua, na China; a Universidade de Hong Kong; a Universidade de Tecnologia da Malásia; a Universidade New South Wales, na Austrália; e a Universidade de Chongqing, na China. Suas áreas de interesse são a internacionalização da construção; a gestão de riscos e custos; e as novas tecnologias para o setor da construção, entre outras. No ano passado, Flanagan esteve no Brasil para participar do Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - Entac 2016. Realizado em São Paulo, o evento discutiu "Os Desafios e as Perspectivas da Internacionalização da Construção". Nesta entrevista, ele fala dos desafios da indústria da construção e do papel do Brasil nesse processo.
A internacionalização de projetos é uma tendência?
A indústria da construção necessita planejar e moldar ativamente o seu futuro - e a internacionalização é uma parte essencial dele. Somente fazendo isso ela poderá perceber-se como uma indústria de oportunidades crescentes, imparcialidade e prosperidade. Uma indústria que atrairá jovens brilhantes. Ela deve voltar o seu olhar para fora, evitando ser protecionista. Empresas, governo, órgãos regulatórios e, o mais importante, pessoas, todos têm um importante papel nesse jogo.
Qual é o papel do Brasil diante desse fenômeno?
Como nação, o Brasil enfrenta um grande dilema: ir à deriva ao encontro ao futuro ou moldá-lo à sua maneira. O futuro deveria ser baseado em escolha, e não na sorte. Depender das grandes empresas para conquistar trabalhos no exterior também é um problema. O Brasil necessita de uma reviravolta para se alinhar com o que está acontecendo ao redor do mundo.
Qual é a estratégia para se criar uma conexão entre os diferentes profissionais que participam do processo?
Design integrado à produção é a chave do sucesso. Design de alta qualidade e competência de engenharia também são decisivos. O Brasil tem as pessoas, as habilidades, mas precisa de uma nova mentalidade para contar na cena mundial. O país tem a maior indústria de construção da América Latina; e ela tem de ter uma visão mais internacional.
De que maneira os projetos de engenharia podem ser distribuídos no mundo inteiro?
Ir para o exterior não é fácil, mas tornou- se necessário para criar empregos, prosperidade, e para melhorar a imagem da indústria como um todo. Você já se perguntou por que países muito menores, como a Suécia, têm tantas empresas de sucesso que comercializam internacionalmente? Isso ocorre porque criaram em sua visão um ambiente para serem internacionais.
Qual é a maior vantagem desse processo?
O negócio da construção mudou do mundo antigo, cuja visão dava-se apenas pela lente da economia, para um novo mundo, onde fatores sociológicos, tecnológicos, ambientais e políticos têm um papel importante. O ritmo da inovação e da entrega dos projetos mudou; com maior interdependência e desejo de entregar projetos com mais rapidez ao usar as informações mais atuais e a tecnologia da comunicação. A digitalização, a fabricação de produtos em outros locais, a integração de design e produção e o desejo de qualidade melhorada levam a uma indústria melhor.
Dividir um projeto entre vários países possibilita a exploração dos melhores especialistas de cada etapa da concepção?
Competitividade não é um jogo nulo. Um país não melhora a sua competitividade às custas de outros países. A competitividade de um setor da construção está relacionada à produtividade da indústria nacional da construção como um todo, com o capital intelectual, com as competências cruciais, com o empreendedorismo e com as influências de uma nação. O desafio da indústria é criar condições para um crescimento rápido e sustentável. Esse tipo de crescimento vai mudar a competitividade do trabalho gerado pela mão de obra barata e de práticas ineficientes para processos mais eficientes - que exploram a tecnologia com o objetivo de melhorar a performance - e para impulsionar o conhecimento, o capital intelectual e financeiro, e a inovação de empresa e indivíduos.
Que tipo de desafios o Brasil pode enfrentar durante esse processo?
A indústria da construção do Brasil enfrenta desafios tanto no que diz respeito a ela mesma quanto no que diz respeito a uma perspectiva internacional. O apoio do governo seria uma parte importante para o desenvolvimento do setor, mas, na mesma medida, é crucial o desenvolvimento das forças já existentes. A indústria precisa ter uma visão mais positiva, desenvolvendo seu potencial e identificando oportunidades. O Brasil tem muitas qualidades, com designers capacitados e motivados, engenheiros e construtores. Sabe lidar com a diversidade de sua força de trabalho atuando em condições adversas.
"O Brasil enfrenta um dilema: ir à deriva ao encontro ao futuro ou moldá-lo à sua maneira. O futuro deveria ser baseado em escolha, e não na sorte. Depender das grandes empresas para conquistar trabalhos no exterior é um problema"
Qual é a melhor definição sobre o momento que a internacionalização vive?
É uma corrida em direção ao futuro. Uma corrida que requer boas estratégias, e o conhecimento dos influenciadores dessa corrida. Esse conhecimento vai trazer os ingredientes para o sucesso. E, o mais importante, o debate sobre a competitividade necessita se expandir para engajar as pequenas e médias empresas. Não é realista presumir que uma pequena ou média companhia tenha a força financeira, a inclinação e a habilidade de assumir um risco no exterior. É necessário desenvolver um novo modelo que assegure que essas empresas possam se aventurar em uma expansão em outros mercados. O governo tem um importante papel nessa internacionalização, há vários exemplos de sucesso ao redor do mundo em que o Brasil pode se engajar na busca de boas ideias.

Futuro da construção civil: concreto inflável

Publicado por Instituto de Engenharia em 7 de fevereiro de 2017

Controlar tamanho de fontes:
Pesquisadores da TU Wein University foram capazes de desenvolver um novo sistema para criar uma estrutura de concreto inflável com muito menos recursos do que se possa imaginar.

O uso de concreto deriva de milhares de anos, desde as antigas civilizações. Sua utilidade resistiu ao teste do tempo e provou-se digna como um componente integral da construção moderna.

O concreto não pode suportar flexão uma vez que está endurecido. Construções atuais envolvendo concreto, dependem de estruturas de madeira e outros sistemas de apoio para conter o concreto durante o processo de cura. O processo é excelente para a construção de estruturas verticais, no entanto, nem todos os edifícios são assim.

Uma boa notícia é que os pesquisadores da TU Wein University desenvolveram agora um método para inflar concreto já endurecido em cúpulas curvas.

Como funciona?

O processo denominado “Formação Pneumática de Concreto Endurecido (PFHC)” foi inventado pelo Dr. Benjamin Kromoser e Prof. Johann Kollegger no Instituto de Engenharia Estrutural. A ideia é notavelmente simples, contudo eficaz; coloque uma almofada de ar embaixo e apoie-a com sistema de tendão de pós-tensão para transformar uma laje de concreto plana em uma concha de concreto curvo. O processo elimina a necessidade de quantidades excessivas de mão-de-obra e material, resultando em reduções significativas no custo das construções.

Múltiplas cunhas em forma de placas de concreto são lançadas sobre uma superfície plana. Uma vez que o concreto é curado uma almofada de ar é colocada por baixo é o mesmo é inflado. Os tendões de pós-tensionamento circundam toda a superfície e adicionam tensão para evitar que as lajes deslizem.

O método simplista, porém eficaz dará aos engenheiros e arquitetos uma liberdade sem precedentes para elevar-se a edifícios altamente eficientes. Enquanto o protótipo estava em uma escala relativamente pequena, os pesquisadores planejam construir edifícios muito maiores.

O método de construção inflável é susceptível em grandes implementações e também muitas aplicações. O processo irá reduzir significativamente os tempos de construção, custos e mão-de-obra. Ele provavelmente será usado para construir passagens de animais, viadutos, bem como muitos outros projetos arquitetônicos.



Projeto que pode ser usado concreto inflável.
O novo método de construção já está patenteado e tem recebido muito interesse de empresas ferroviárias, incluindo a Austrian Federal Railways (OEBB-Infrastruktur AG). O futuro da construção curva está se formando para ser talvez a inovação mais importante que a construção moderna tem visto em muitos anos.

“Uber” da Construção começa em São Paulo

Postado por: Indústria Hoje, Tamires Almeida em 6/fev/2017

Os profissionais cadastrados ganham pela consultoria prestada e ainda ampliam sua carteira de clientes.
construcao-civil-brasil
Chega a São Paulo no mês de Fevereiro o Helper, um aplicativo que promete praticidade nos serviços de construção, decoração, arquitetura, paisagismo e também ao mercado imobiliário. O novo app funciona como um “Uber” de profissionais que atuam nestas áreas, possibilitando localizar e contratar consultoria especializada.
A empresa DevMaker ficou à frente do projeto de desenvolvimento do aplicativo, que levou três meses para sair do papel. Segundo o sócio-diretor Ricardo Korobinski, “a ideia do Helper é viabilizar e democratizar os serviços de engenheiros, designers, paisagistas e arquitetos”. Isso porque cada consultoria possui o valor fixo de R$250,00, a qual possui duração média de uma hora. “Quando se fala em arquiteto, por exemplo, já se pensa em um serviço caro, e queremos desmistificar isso”, complementa Bruno Macarini, CEO do Helper.
“Através destas consultorias, os usuários resolvem seus problemas imediatos, recebendo orientações para decoração, ou o que fazer em caso de infiltração, e ainda se comprar um terreno para construção será realmente um bom negócio. Estes são exemplos práticos de serviços ofertados pelo Helper”, afirma Ricardo Korobinski.
O sócio-diretor da DevMaker explica que o app é simples e muito útil. Após baixar o Helper e se cadastrar, basta selecionar um dos 150 serviços disponibilizados e aguardar cerca de uma hora até um profissional chegue ao local indicado. Ricardo conta que ele mesmo já utilizou o app. “Contratamos um arquiteto para dar dicas de decoração no escritório que estamos reformando e assim otimizamos melhor o espaço”.
E os benefícios são em via de mão dupla. Os profissionais cadastrados ganham pela consultoria prestada e ainda ampliam sua carteira de clientes, tendo inclusive a possibilidade de fechar mais negócios com a venda de projetos, por exemplo.
O app já atende o mercado curitibano e ainda há projeto de expansão para Miami, Lisboa, e Florianópolis. O Helper é gratuito e está disponível nas lojas APP STORE ou GOOGLE PLAY.
As informações são do site Metalica 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Primeiro projeto de Santiago Calatrava em Londres é orçado em um bilhão de euros

Complexo de três torres chamado de Peninsula Place será acessado por um viaduto estaiado em forma de tubo

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
6/Fevereiro/2017


Santiago Calatrava divulgou na semana passada o seu último projeto, situado na cidade de Londres, em específico, na Península de Greenwich. O Peninsula Place, complexo de três edifícios orçado em um bilhão de euros, também faz parte de um plano da prefeitura para revitalizar a região.
Os frequentadores do local terão acesso ao empreendimento por meio de um viaduto estaiado em forma de tubo, com cerca de 20 metros de altura. A passagem, toda em vidro, dará visão a um jardim de inverno. No total, serão 130 mil m² se somados os espaços da estação de ônibus, teatro, cinema, local para apresentações, bares, lojas e um centro de bem-estar.
O Peninsula Place faz parte do Greenwich Peninsula, um projeto de revitalização do governo londrino que trará mais 15.720 novas residências a sete bairros, com custo total de 8,4 bilhões de euros. Sozinho, o Peninsula Central, formado pelo Peninsula Place e por mais dois edifícios projetados pelo Allies & Morrison, garantirão mais 800 novos lares à cidade, sendo 200 classificados como acessíveis.
Além disso, a transformação também conta com um novo estúdio de filmagem, escolas, escritórios, serviços de saúde e espaços públicos à capital inglesa. Fazem parte dos escritórios contratados para projetar tais mudanças, além de Calatrava, profissionais como SOM, Marks Barfield, DSDHA, Alison Brooks e Duggan Morris.
O projeto é o primeiro de Calatrava em Londres. “Estou encantado que Santiago Calatrava tenha escolhido Londres para o seu primeiro grande projeto no Reino Unido. Isso mostra que Londres permanece aberta ao investimento, troca e aos maiores talentos ao redor do globo”, disse Sadiq Khan, prefeito da cidade.
“É uma honra projetar um pedaço do tecido de Londres, uma cidade que eu amo. Ao criar o projeto, fui inspirado pela rica herança arquitetônica londrina e pela geografia muito rica da Península. Será um projeto que reflete isso e a ambição do Knight Dragon para a Península de Greenwich”, declarou Calatrava.
Calatrava é responsável pela criação de diversas obras famosas internacionalmente, como o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiroo Pavilhão dos Emirados Árabes para o Expo 2020; e The Tower, a futura torre mais alta do mundo, em Dubai.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Israel testa estradas que fazem recarregamento sem fio nos veículos

Por
 Any Karolyne Galdino
 -


(Imagem: divulgação)
Esqueça o posto de carregamento de carros elétricos, as estradas do futuro próximo poderiam alimentar seu carro elétrico enquanto você dirige, eliminando a necessidade de parar para recarregar ou reabastecer. A startup israelense Electroad está trabalhando para pavimentar o caminho para um mundo mais verde com tecnologia que moderniza as estradas existentes com bobinas enterradas para carregar indutivamente veículos elétricos. A equipe já realizou testes bem sucedidos da tecnologia, e agora será implementado em estradas elétricas com maior escala com uma rota de ônibus público em Tel Aviv.
Fundada com o objetivo de reduzir as emissões globais, a Electroad promete uma maneira mais econômica, eficiente e limpa de viajar. A startup usa tecnologia que depende da indução eletromagnética – o princípio básico por trás dos smartphones e das escovas de dentes recarregáveis ​​sem fio – para alimentar carros elétricos com energia renovável durante a condução. Embora outras empresas como a Qualcomm e a KAIST também trabalhem com cobrança de veículos sem fio, o CEO da Electroad, Oren Ezer, diz que, embora o conceito seja o mesmo, a tecnologia é diferente.
“Nossa tecnologia é flexível”, disse Ezer. “Somente o cobre e a borracha são necessários, e a implantação é rápida e fácil. Você pode reformar um quilômetro de estrada em apenas metade de um dia, da noite para a manhã. “O processo de instalação começa com um raspador de asfalto que cava uma trincheira de 8 centímetros de profundidade. Um segundo veículo instala as tiras de carga de energia sem fio e preenche a trincheira de volta com asfalto. Inversores inteligentes com comunicação em tempo real são instalados nos lados da estrada. Uma unidade de bobina ligada debaixo do veículo elétrico recebe poder transferido sobre um pequeno entreferro de 24 centímetros. A radiação é minimizada e localmente protegida para a segurança dos condutores e dos passageiros.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, em São Paulo, ganham microcentral de abastecimento solar

Objetivo é que os locais se tornem autossuficientes e ainda gerem um excedente energético para abastecer a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
30/Janeiro/2017

A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) completou neste mês a instalação de um sistema de abastecimento elétrico por meio de geradores solares nos parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, na capital paulista. O objetivo é que os locais se tornem autossustentáveis e que ainda gerem um excedente que será cedido às instalações da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Divulgação: Governo de São Paulo
Para isso, foi necessária a construção de uma microcentral de 9 kWp (quilowatts-pico) e a instalação de 40 postes, que geram luz própria ao Villa-Lobos. Além disso, a iniciativa garante a iluminação da cobertura de 264 vagas para veículos no Parque Cândido Portinari, com cerca de três mil placas de captação de energia solar. O sistema será capaz de produzir, por ano, cerca de 665 MWh, para atender áreas do parque como o estacionamento, a lanchonete e a área de esportes.
Os parques, entretanto, seguem conectados à rede de fornecimento de energia elétrica da AES Eletropaulo, para uso no período da noite e em dias de alta nebulosidade. Participam do projeto a RTB Energias Renováveis e a AES Eletropaulo, com apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Ele é considerado o maior com objetivo de mini geração solar distribuída em um parque no Brasil.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Assinada por Ruy Rezende, nova sede da Infoglobo no Rio de Janeiro tem fachada com brises motorizados

Internamente, área de trabalho foi criada como um espaço aberto, com transparência, flexibilidade de layout e inovação

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
1/Fevereiro/2017


O escritório RRA, de Ruy Rezende, criou o projeto e plano de ocupação da nova sede do Infoglobo, na cidade do Rio de Janeiro, com foco nas qualidades necessárias a um jornal: dinâmica, interação, integração, online e full time. O edifício de 27,3 mil m² de área construída ocupa uma antiga fábrica da empresa, um galpão de rotativas, comportando dois subsolos e seis pavimentos
Junto à antiga edificação foi incorporado um casarão histórico, construído em 1910, mas adaptado aos dias atuais. A construção simboliza, segundo o arquiteto, a fábrica de ideias para qual o lugar se propõe hoje.
Na área de trabalho, as premissas de criação foram de um espaço aberto, com transparência, flexibilidade de layout e inovação, o que propicia uma certa integração entre as equipes.
O espaço prioriza, ainda, a iluminação natural, com um átrio como ponto central. Esse elemento também traz ao ambiente um espaço criativo, de onde é possível enxergar os vários andares, as redações e as salas de pauta, espaços planejados como blocos de vidro flutuantes que se projetam sobre o átrio, ganhando o destaque merecido. Além disso, ele reflete a velocidade das notícias, sendo um espaço de integração de todos os ambientes da empresa, o que condiciona a uma mais rápida interação e comunicação.
Ali, uma cobertura de cabos tensionados e de vidros formam uma estrutura mista de alta eficiência energética, que traz conforto ambiental, ainda mais se somada ao paisagismo integrado.
O que se destaca, no entanto, é a fachada, que conta com brises motorizados, movimentadas de acordo com a incidência solar ao prédio. Elas controlam a entrada do sol, reduzindo o uso de ar condicionado e aumentando a eficiência energética do edifício. Em parte das fachadas ainda há textos no formato de pontos importantes da cidade, como a Pedra Branca e a da Tijuca.
O projeto do RRA recebeu a certificação de sustentabilidade LEED silver.

UFSCar transforma resíduo da queima do bagaço da cana em areia para construção civil

Postado por: Indústria Hoje, Tamires Almeida em 31/jan/2017

Por ser mais fina, a nova areia permite “fechar” os pequenos poros (abaixo de 150 micrômetros), o que diminui a porosidade do concreto.
energia-do-bagaco-de-cana
O bagaço é um dos principais resíduos do processamento da cana-de-açúcar; é um poluente ambiental quando descartado de modo inadequado na terra ou próximo a rios. Uma das maneiras mais comuns de reuso deste material é a queima em caldeiras, gerando energia para a própria usina. Porém, essa queima gera um outro resíduo, conhecido como areia da cinza do bagaço de cana-de-açúcar (ACBC). Por não possuir nutrientes, esse resíduo também configura um sério problema ambiental. A estimativa é que cerca de 4 milhões de toneladas de ACBC são descartados anualmente pelas usinas no Brasil. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um estudo que obteve duas importantes inovações: a simplificação do processo de transformação do bagaço em ACBC e o uso dela na construção civil, substituindo parcialmente a areia retirada do meio ambiente para a produção de concreto.
Um dos reusos para a areia da cinza do bagaço de cana-de-açúcar pesquisado atualmente é a transformação deste material em cimento. Porém, este processo implica em longos períodos de moagem e altas temperaturas para queima (calcinação), o que o torna demorado e de alto custo. Na pesquisa da UFSCar, foi utilizado um processo simples e de menor custo.
Nele, a ACBC passa por uma etapa de peneiramento, que pode ser manual, e uma moagem de apenas três minutos visando a padronização granulométrica das partículas, ou seja, para que elas fiquem com tamanho próximo ao da areia natural. Outro resultado é que este processo transformou a ACBC em areia que pode ser utilizada na construção civil, especificamente na composição de concretos, vigas, entre outros materiais. A areia resultante deste processo pode substituir em até 30% a areia retirada da natureza, o que significa a redução do uso da areia natural e, consequentemente, a diminuição do impacto ambiental.
Outras vantagens da areia resultante da ACBC em relação à areia natural estão na composição química e na granulometria (tamanho dos grãos de areia). Por ser mais fina, a nova areia permite “fechar” os pequenos poros (abaixo de 150 micrômetros), o que diminui a porosidade do concreto quando comparado ao concreto convencional, resultando em uma maior durabilidade do produto.
“Com menos poros e menos vazios, menor é a possibilidade de degradação do material”, explica Fernando do Couto Rosa Almeida, mestre em Estruturas e Construção Civil pela UFSCar e responsável pelos estudos. Testes também mostraram maior resistência do concreto em “ataques” de cloretos em armaduras (ferros de construção).
A pesquisa foi descrita no artigo “Sugarcane Bagasse ash sand (SBAS): Brazilian Agroindustrial by-product for use in mortar”, de autoria de Almeida, e publicado no periódico Construction Building Material. O trabalho foi o vencedor do Prêmio Capes-Natura Campus de Excelência em Pesquisa 2015, no tema Sustentabilidade: novos materiais e tecnologias. A pesquisa de mestrado, que serviu como base para o artigo, foi orientada por Almir Sales, docente do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar, e realizada no âmbito do Grupo de Estudos em Sustentabilidade e Ecoeficiência em Construção Civil e Urbana (GESEC), liderado por Sales, e que estuda esta temática há 10 anos.
As informações são da Assessoria de Imprensa 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Cientista britânico projeta turbina eólica equipada com placas solares

O intuito é utilizar integralmente e ao máximo o potencial da natureza para gerar energia limpa

POR CICLO VIVO

Publicado em 31 de janeiro de 2017

Esta seria a solução ideal para locais que passam por grandes períodos sem sol, mantendo bons índices de ventos. | Foto: Divulgação
A energia solar é excelente. A energia eólica também. Imagine, então, como seria ter um sistema capaz de aproveitar as duas fontes energéticas diferentes ao mesmo tempo. Este é o intuito do pesquisador britânico Dr. Joe King, da Universidade de Liverpool.

O cientista, junto com uma equipe de outros profissionais, criou uma turbina eólica equipada com placas fotovoltaicas. O intuito é utilizar integralmente e ao máximo o potencial da natureza para a produção de eletricidade limpa, independente da estação do ano.

A base para o projeto consiste na instalação de placas fotovoltaicas nas pás eólicas. Assim, ao mesmo tempo em que a turbina gira com a força dos ventos, é possível captar os raios solares diretos, tendo no mesmo sistema duas fontes diferentes de energia.

Em entrevista ao site Inhabitat, o Dr. Joe King explicou que esta seria a solução ideal para locais que passam por grandes períodos sem sol, mantendo bons índices de ventos. Mas, ele também não descarta a sua utilização em regiões com sol intenso e boa quantidade de ventos, citando como exemplo a Austrália.

A solução, no entanto, enfrenta alguns problemas, como o reflexo gerado pelas placas solares, que poderia prejudicar a aviação e até mesmo algumas aves. Mas, os pesquisadores garantem que estão trabalhando em uma tinta especial, que poderia cobrir as placas sem afetar a sua eficiência.