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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Árvores de Natal Mais Impressionantes do Mundo em 2015.

Por www.correiodobrasil.com.br, texto de  em 

Para muitas pessoas, o Espírito Natalino não fica completo sem a Tradicional Árvore de Natal, por ter tanto significado e por ser uma espécie de atração e estímulo ao consumo.

Para o Mundo, o Espírito Natalino não fica completo sem a Tradicional Árvore de Natal, por ter tanto significado e por ser uma Espécie de atração e Estímulo ao Consumo atraindo mais Visitantes, muitas Cidades no Planeta, levam o Natal muito a sério e esforçam-se para apresentar as “Árvores de Natal Mais Impressionantes do Mundo”. Vamos Viajar virtualmente por Paris, Madri, Milão, Vaticano, Lisboa, Krakow, Oslo, Beirute, New York, Washington, Zagreb, Londres, Kyoto, Viena, Berlim, Frankfurt, São Paulo e Rio de Janeiro, e escolher a Árvore de Natal mais Bonita de 2015.

A Árvore de Natal,  sua presença Mágica é sentida por todos, as decorações Clássicas revelam características festivas que roubam a cena, as Árvores de Natal sempre colocadas no Exterior dos edifícios mais emblemáticos do Globo, e um estimulo ao consumo.
O Natal esta chegando por isso a Notorious Magazine, selecionou as “Árvores de Natal” mais Bonitas do Mundo em 2015
A presença Mágica da Árvore de Natal e sentida por todos.
Para muitas pessoas, o Espírito Natalino não fica completo sem a tradicional Árvore de Natal.

Árvore Flutuante da Lagoa um Ícone Natalino no Rio de Janeiro, precisou ser redimensionada para ficar pronta a tempo, na construção, parte da estrutura metálica ficou danificada por um vendaval.

Árvore Flutuante da Lagoa Observada do Cristo Redentor.
A Galeries Lafayette em Paris orgulha-se em sua árvore de Natal extraordinário que pende do centro do edifício em França
Galeries Lafayette em Paris, orgulha-se de sua Árvore de Natal Extraordinária. A árvore de Natal enorme faz de Frankfurt festivo mercado uma das mais belas do mundo.  O recurso de 30 metros também organiza vários eventos de entretenimento durante todo o feriado - incluindo cantar carol
Frankfurt, orgulha-se de ter uma das Melhores Festas Natalinas do Mundo.
árvores de natal São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil: Árvore de Natal com 138 metros e 40 mil luzes Led. O Grand Place majestosamente acesa em Bruxelas é o lugar onde os viajantes vão descobrir árvore maior e mais impressionante da capital
Bruxelas: Árvore de Natal no Grand Place.
Árvore de Natal da Casa Branca, Capitólio em Washington DC. Com a Família Obama na Cerimônia de Inauguração.Árvore de Natal tradicional norueguesa impressionante da Trafalgar Square foi doado por Oslo, na Noruega para o povo de Londres
Londres: Árvores de Natal da Trafalgar Square, alegra os britânicos.
Árvore de Natal de Lisboa, Portugal
Árvore de Natal na Praça Dom Pedro em Lisboa, Portugal.O famoso 78-pé árvore Rockefeller Edifício pesa um enorme dez toneladas e é iluminada por luzes 45.000
Nova York: A Famosa Árvore de Natal do Rockefeller Center, iluminada com 45 000 luzes, foi inaugurada com um Show Natalino com Michael Buble, Sting e The Band Perry. Estação de Kyoto no Japão se referem à sua decoração festiva como 'representante' do edifício, tal como está firmemente que guarda a entrada a cada dezembro
Árvore de Natal da Estação de Kyoto no Japão.
Taipei-Taiwan-natal-2015
Taiwan, New Taipei: A Árvores gira em 360º com um Show de Luzes. Berlim tem cerca de 50 mercados de Natal, incluindo um perto do Portão de Brandemburgo - onde deslumbrantes povoamentos festivas da capital
Berlim: Árvore de Natal do Portão de Brandemburgo.

Árvore de Natal na Praça Vermelha em Moscou .Jbeil-natal-2015
Beirute, Líbano: Árvore de Natal no Porto mais antigo do Mundo, simboliza o Desejo para um Mundo de Paz.
Viena, Áustria: Árvores de Natal em frente a Câmara Municipal. 02
Árvore de Natal no Centro Histórico de Oslo, Noruega. 05
Milão, Itália.
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Árvore de Natal em Krakow, Polônia,
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Árvore de Natal no Centro de Madri, Espanha. A árvore de Natal do Vaticano, também chamada de árvore de Natal de São Pedro, é a tradição decorado que é erigida anualmente na praça
Árvore de Natal do Vaticano.
Zagreb está a promover-se como um país das maravilhas festivo com o objetivo de rivalizar com destinos tradicionais da Europa de Natal
Zagreb na Croácia, venceu  o Prêmio de Melhor Mercado de Natal da Europa.O maior dos mundos árvore de Natal movido a energia solar está orgulhosa dentro do rei George Square, em Brisbane, Austrália, e é um local popular para os moradores e turistas
Árvore de Natal, movida a energia solar em Brisbane, Austrália.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O FOGO JÁ TENTOU DESTRUIR A ESTAÇÃO DA LUZ, MAS A FEZ CRESCER AINDA MAIS

Por Outra Cidade em 21/12/2015, texto de Ubiratan Leal


Estação da Luz em 2014 (Miguel Tovar/Latin Contet/Getty Images)

O que é? Um incêndio destruiu um dos prédios da Estação da Luz, justamente no local em que ficava o Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo. Uma tragédia que lembra um outro momento crítico na trajetória dessa edificação histórica: o grande incêndio de 1946.
Queima de arquivo, literalmente
O prédio da Estação da Luz se exibe imponente na Avenida Tiradentes. Com sua arquitetura inglesa e uma grande torre, é uma das marcas da paisagem do centro de São Paulo. Mas, nesta segunda, ele mal podia ser visto. Tudo o que se percebia eram as chamas que mataram um bombeiro e consumiam a edificação, principalmente na ala em que está o Museu da Língua Portuguesa, um dos mais visitados do Brasil.
As consequências do incêndio não haviam sido calculadas até o fechamento deste texto, mas só uma observação externa já passa uma sensação de que muito foi perdido, tanto no museu inaugurado em 2006 quanto no edifício de 1867. O MLP tem acervo digital e, segundo sua curadora, Isa Ferraz, há cópias dos arquivos em outro local. O prédio não tem tanta sorte assim. Mas não será um processo inédito para ele. Muito menos para o terceiro andar do museu, o mais visto nas imagens da TV nesta segunda.
A Estação da Luz foi construída pela São Paulo Railway, empresa de capital britânico que tinha o direito de exploração das linhas férreas entre Santos, São Paulo e Jundiaí. O acordo de concessão foi assinado em 1856, com duração de 90 anos. Assim, em 1946, toda a estrutura seria repassada ao governo federal.
O contrato da devolução seria assinado em 8 de novembro, mas, na madrugada do dia anterior, um incêndio “pavoroso” (termo utilizado por dois jornais da época) destruiu a Luz. O fogo teve início nos escritórios da SPR, localizados no bloco administrativo da estação (justamente onde foi montado o Museu da Língua Portuguesa), às 2h05 da manhã. Em menos de uma hora, a torre já estava dominada pelas chamas. O combate demorou mais de seis horas e cinco bombeiros ficaram feridos na operação.
Capas das edições da Folha da Noite e do Correio Paulistano no dia seguinte ao incêndio de 1946 da Estação da Luz (Reprodução)
Capas das edições da Folha da Noite e do Correio Paulistano no dia seguinte ao incêndio de 1946 da Estação da Luz (Reprodução)
A destruição foi quase total, atingindo cabines telefônicas, depósito de bagagens, posto dos correios, restaurante e até as bilheterias, onde foram encontradas moedas derretidas. Para as autoridades, a área mais preocupante era a de escritórios. Todos os documentos da SPR foram perdidos, levantando a suspeita de, literalmente, queima de arquivo.
Terrorismo?
A empresa rapidamente tentou afastar essa hipótese. John Hillman, vice-superintendente da SPR, afirmou que um curto-circuito havia causado o incêndio. Nicolau Alayon, chefe do tráfego da Estação da Luz, levantou a teoria que se tratava de um atentado terrorista da comunidade judaica, pois o movimento sionista lutava pela criação de um estado judaico na Palestina, na época uma colônia do Império Britânico.
Salão da Estação da Luz após o incêndio de 1946
Salão da Estação da Luz após o incêndio de 1946
O governo desconsiderou essas teses e seguiu sua investigação. Enquanto isso, a São Paulo Railway era transferida para o governo federal, transformando-se na Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, ligada à RFFSA (Rede Ferroviária Federal, estatal responsável pelas linhas férreas no Brasil). A polícia manteve a ideia de que se tratava de um incêndio criminoso para esconder o registro de operações supostamente irregulares da SPR, mas não conseguiu provar nada.
A reconstrução da Estação da Luz foi feita pelo governo federal e só foi concluída em 1951. A arquitetura original foi preservada, mas com alterações significativas. A principal foi no prédio administrativo, com a construção de mais um andar. O terceiro, justamente o mais destruído nesta segunda.
Desde então, a estação passou por diversas transformações. Suas instalações ficaram degradadas após décadas de virtual abandono, mas foi recuperada na década de 1990 com um projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. O mesmo que trabalhou nas adaptações do edifício para a chegada do Museu da Língua Portuguesa, em 2006.
Cartão portal de 1903, com imagem da Estação da Luz

Estação da Luz em 2014 (Miguel Tovar/LatinContent/Getty Images)Estação da Luz em 1903 e em 2014. Detalhe para a diferença na ala administrativa, que tinha um andar a menos na concepção original

domingo, 20 de dezembro de 2015

Estudante do Amazonas desenvolve óculos de realidade virtual

Por Agência Brasil em 19/12/2015

Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil
Um óculos de realidade virtual, feito com fibra de carbono, que utiliza aparelhos smartphones para gerar cenários virtuais, com som e imagens em 360 graus. Esse é o protótipo High Tech VR, projeto inédito no país desenvolvido por um estudante amazonense de 19 de anos.
óculos de realidade virtual em fibra de carbono.
Gabriel de Oliveira está concluindo o 3º ano na Escola Estadual Benjamin Magalhães Brandão, em Manaus, e desenvolveu o óculos de realidade virtual em fibra de carbono.Lana Santos / Agência Fapeam
Gabriel de Oliveira está concluindo o 3º ano na Escola Estadual Benjamin Magalhães Brandão, em Manaus. A iniciativa inovadora tem o apoio da Fapeam, o Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, e do centro de empreendedorismo da Uninorte, União Educacional do Norte.
Gabriel disse que a ideia do projeto surgiu por meio de pesquisas, principalmente na internet, para saber o que já existia no mercado na área de realidade virtual. "Então, o que a gente resolveu foi criar algo novo, baseado no que já existia, mas que fosse melhor e mais acessível às pessoas”.
Para o estudante amazonense, a intenção é colocar o usuário do equipamento no mundo virtual de “forma imersiva e interativa, fazendo ele se sentir lá dentro e conseguir interagir com o ambiente em 360 graus, ou seja, para onde ele olhar, vai ver alguma coisa", explicou. 
Para Gabriel, a fibra de carbono foi escolhida para compor os óculos por ser um material resistente e inovador no mercado. Segundo ele, a utilização é feita inserindo o aparelho de celular (smartphone) no suporte frontal dos óculos. Também é possível conectá-lo a um computador, via cabo USB, rede wireless (sem fio)/wi-fi.
óculos de realidade virtual em fibra de carbono.
O óculos virtual também pode ser um aliado no tratamento de fobiasLana Santos / Agência Fapeam
Segundo o estudante, o High Tech VR pode ser útil nas áreas de educação, trabalho e entretenimento.
"Na educação pode se usar em aulas, tanto dentro de escolas tradicionais quanto nas universidades; na maioria dos cursos, principalmente, medicina, engenharia e arquitetura. No trabalho, pode ser usado, principalmente, por quem trabalha com demonstração de apartamentos, no caso de corretores imobiliários. Mas, também, por diversas empresas que vão usar gráficos em 3D, e que precisam de imersão. Já no caso do entretenimento pode ser utilizado em jogos, para assistir vídeos". 
O óculos virtual também pode ser um aliado no tratamento de fobias, pois, de acordo com o estudante, o aparelho cria a impressão de que a pessoa está vendo algo real e pode enfrentar seus medos sem perigo.
Os próximos passos do projeto, segundo Gabriel, são melhorar a ergonomia (estudo das relações entre homem e máquina) e o design dos óculos, viabilizar a produção em larga escala e firmar parcerias para criação de aplicativos, trabalhos personalizados e comercialização do produto. Gabriel diz que a expectativa é que os óculos de realidade virtual comecem a ser vendidos em 2016 custando até R$ 350,00.
Edição: Aécio Amado

sábado, 19 de dezembro de 2015

Google inaugura sua aceleradora e busca startups no Brasil

Fonte: exame.abril.com.br

Sede do Google na Califórnia
Google: a gigante da tecnologia decidiu criar sua própria aceleradora de startups

São Paulo – Se o seu negócio lida com tecnologia, atenção: o Google pode estar de olho nele. A gigante anunciou hoje a criação de uma aceleradora de startups própria, chamada “Launchpad Accelerator”.
O projeto será lançado no Brasil, na Índia e na Indonésia. Isso porque os três países são vistos pelo Google como regiões de grande potencial e de alto crescimento no número de smartphones, explica Fabio Coelho, presidente do Google Brasil.
Fabio Coelho e José Papo, do Google Brasil
Fabio Coelho e José Papo, do Google Brasil: gigante da tecnologia está procurando negócios no Brasil, na Índia e na Indonésia
“Esse acesso deve ser acompanhado pelo crescimento no número de empreendedores que desenvolvem ferramentas no segmento mobile. Temos conseguido, dentro da empresa, mostrar que vale a pena investir no Brasil.” Ao todo, o investimento do Google até agora foi de 2,5 milhões de dólares – o equivalente a 9,75 milhões de reais, segundo o câmbio atual.
O processo de aceleração dura seis meses – ou seja, serão duas edições por ano, começando em janeiro de 2016. A expectativa é selecionar 40 startups no ano, sendo que 15 serão do Brasil. Foram selecionadas oito empresas brasileiras para a primeira edição: AgroSmart, Cuponeria, Elo7, Hand Talk, ProDeaf, Qranio, SuperPlayer e UpBeat Games.
Para a aceleração do segundo semestre, é possível se inscrever desde já, pelo site. Ainda não está definida a data de encerramento das inscrições e nem a da divulgação dos resultados. Porém, a aceleração começará em julho. A ideia é escolher por volta de sete projetos, totalizando os 15 projetos brasileiros estimados para 2016.

Seleção

José Papo e alguns dos empreendedores selecionados no programa LaunchPad Accelerator, do Google
A Launchpad Accelerator pretende funcionar em parceira com outras aceleradoras, e não como concorrente, explica José Papo, responsável pela iniciativa no Brasil. Isso porque o objetivo é ajudar startups em estágio mais avançado, que possuem um produto lançado e com impacto comprovado na economia local, além de potencial para atender mercados globais. Sendo assim, os negócios precisam ou já ter passado por um processo de aceleração ou já ter recebido algum tipo de investimento.
“Buscamos negócios que querem entrar em uma fase de crescimento mais acelerado. Queremos proporcionar mais um canal de saída para essas startups, dando visibilidade”, afirma Papo. O foco da iniciativa está em startups na área de tecnologia, especialmente nos campos de desenvolvimento de aplicativos e de internet das coisas.
Para essa primeira turma, o Google contatou aceleradoras e fundos de investimentos brasileiros. As instituições indicaram empreendedores, que responderam a um questionário. Uma equipe do Google nos Estados Unidos analisou as respostas, a estrutura da equipe e o potencial disruptivo da tecnologia desenvolvida na startup.
Para a segunda turma, não haverá o processo de contato com aceleradoras e fundos: o cadastro e o questionário serão feitos pelo próprio site. O processo de análise será o mesmo da edição anterior.

Aceleração

O investimento financeiro do Google será de 50 mil dólares (195 mil reais) por startup. Já em janeiro, as startups da primeira turma irão passar duas semanas na sede do Google, em Mountain View, no Vale do Silício (Califórnia, Estados Unidos).
Tanto lá quanto durante o resto da aceleração, a empresa disponibilizará o acesso aos especialistas do Google e também de fora dele, em diversos países. “O Google irá fazer a ponte entre os empreendedores e contatos nos Estados Unidos e em Israel, que são polos de startups inovadoras em que a empresa atua fortemente. Os brasileiros também podem se conectar com a Índia e a Indonésia, que participam da mesma aceleração. A ideia é gerar negócios que a gente nem imaginava”, explica Papo.
Ao voltar de Mountain View, os acelerados poderão ficar no Google Campus São Paulo, um espaço ainda em construção e que deve ser inaugurado no primeiro trimestre de 2016. Se preferirem (ou se não houver como alocar todos os participantes), também poderão trabalhar nos espaços de coworking da Plug.
Por fim, o Google oferecerá créditos em produtos de computação em nuvem da empresa, totalizando 100 mil dólares (390 mil reais) por startup. O valor pode ser gasto em um ano.
Portanto, ao todo, os benefícios oferecidos serão o investimento em dinheiro (seed funding), a visita à sede do Google, mentorias e networking, espaço de coworking e créditos em produtos de Cloud da empresa.
A gigante ressalta que, diferente da maioria das aceleradoras, não cobra uma participação na startup em troca dos benefícios. “Queremos fortalecer o ambiente digital. Não adianta ter só o Google. Precisamos aumentar o bolo, fazer essa economia crescer. Isso reverte não só na sociedade, mas na nossa própria empresa.”

Depoimentos

Os empreendedores das startups AgroSmart, Cuponeria e Elo7 estavam no evento de lançamento da Launchpad Accelerator e deram depoimentos a EXAME.com sobre como foi a seleção e o que esperam da aceleração.
A Cuponeria, plataforma móvel de cupons, participou de programas da Start-Up Brasil e da Aceleratech. O negócio foi indicado por meio dessa última instituição. “Uma das nossas pretensões é reforçar nossa parte mobile, que a usabilidade do aplicativo fique excelente para o usuário”, explica a sócia Nara Iachan. “A experiência no Vale também será incrível. Qualquer startup tem essa experiência como objetivo”. Os sócios-fundadores são Nara, Lionardo Nogueira e Thiago Brandão.
Já a AgroSmart, que provê agricultores com informações efetivas sobre suas plantações, foi convidada pelo próprio Google a se inscrever na seleção. O negócio já tinha sido acelerado pela Baita. “A gente pode expandir um pouco nossa equipe. Estamos centrados em Campinas, mas podemos contratar desenvolvedores em São Paulo, por exemplo”, explica o sócio Anderson Casemiro – que ressalta que, na verdade, todas as partes do programa são fundamentais para a AgroSmart. O negócio é dirigido por Casemiro, Thales Nicoleti, Raphael Pizzi e Mariana Vasconcelos.
A Elo7 atua na compra e venda de artesanatos. O negócio já tinha recebido investimento do fundo de investimentos Monashees, e por meio dele veio o contato para participação do processo. “Como startup, essa visibilidade que vem da chancela do Google é muito importante”, conta o fundador Guto Araújo. “Na área de tecnologia, temos inovações em desenvolvimento e será bom discutir essas questões, de arquitetura, no Google. Por fim, poder ver o que está acontecendo na Índia e na Indonésia será bem legal, conversando em Mountain View.” A startup foi fundada por Araújo e Carlos Curioni.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Uma lei da física além dos poderes da Matemática

Por Inovação Tecnológica

Física tem um problema matematicamente indecifrável
Um material com intervalo espectral (esquerda) tem um único estado fundamental no limite termodinâmico. Um material sem intervalo espectral (direita) tem um espectro contínuo a partir do estado fundamental. [Imagem: Cubitt/Perez-Garcia/Wolf]
Física indecifrável

Um problema matemático que está na base de questões fundamentais da física - da física quântica e da física de partículas - é comprovadamente insolúvel.
Este que é o primeiro grande problema na física para o qual uma limitação tão fundamental foi comprovada foi identificado por Toby Cubitt (Universidade College de Londres), David Perez-Garcia (Universidade Complutense de Madri) e Michael Wolf (Universidade Técnica de Munique).
A importância da descoberta pode ser vista no fato de que ela demonstra que, mesmo de posse de uma descrição perfeita e completa das propriedades microscópicas - ou quânticas - de um material, isto não é suficiente para prever o seu comportamento macroscópico.
Intervalo espectral
Veja, por exemplo, o caso dos semicondutores, que estão na base de toda a tecnologia atual. Esses materiais, e vários outros, possuem um pequeno "intervalo espectral" - a energia necessária para transferir um elétron de um estado de baixa energia para um estado excitado, de energia mais alta.
Quando esta energia se torna muito pequena, o intervalo espectral se fecha, tornando possível para o material fazer uma transição para um estado completamente diferente - tornar-se um supercondutor, por exemplo.
Conhecer os detalhes microscópicos de um material e extrapolar matematicamente essas propriedades e comportamentos para o material em escala humana - em outras palavras, passar da física quântica para a física clássica - é considerado um dos instrumentos mais importantes na busca por novos materiais, incluindo algum que exiba a supercondutividade a temperatura ambiente ou que tenha qualquer outra propriedade desejável ou útil.
O trio demonstrou que esta abordagem tem uma limitação crucial, um beco sem saída.
Problemas indecidíveis
O trabalho prova matematicamente que, mesmo com uma descrição completa de um material em escala atômica ou molecular, determinar se ele possui um intervalo espectral ou não é, de fato, uma "questão indecidível".
"Alan Turing é famoso por seu papel na quebra do código Enigma. Mas, entre os matemáticos e cientistas da computação, ele é ainda mais famoso por provar que certas questões matemáticas são 'indecidíveis'. Elas não são nem verdadeiras e nem falsas, só estão fora do alcance da matemática.
"O que nós mostramos é que a diferença espectral é um desses problemas indecidíveis. Isso significa que não pode existir um método geral para determinar se a matéria descrita pela mecânica quântica terá um intervalo espectral ou não. Isto limita a extensão na qual podemos prever o comportamento dos materiais quânticos e, potencialmente mesmo da física de partículas mais fundamental," explicou o professor Toby Cubitt.
Física tem um problema matematicamente indecifrável
O trabalho mostra que é matematicamente impossível sair dos componentes básicos da matéria e derivar seu comportamento macroscópico. [Imagem: Cubitt/Perez-Garcia/Wolf]
"Nós sabíamos da possibilidade de problemas que são indecidíveis em princípio desde os trabalhos de Turing e Godel na década de 1930. Até agora, porém, isso somente afetava os cantos muito abstratos da ciência da computação teórica e da lógica matemática. Ninguém antes tinha contemplado seriamente isto como uma possibilidade diretamente no coração da física teórica.
"Mas nossos resultados mudam esse quadro. De uma perspectiva mais filosófica, eles também desafiam os pontos de vista reducionistas, já que a dificuldade intransponível reside precisamente na derivação das propriedades macroscópicas partindo de uma descrição microscópica," acrescentou o professor Michael Wolf.
Nova Física
"Mas nem tudo são más notícias," acode rapidamente o terceiro membro do grupo, professor David Perez-Garcia.
"A razão pela qual este problema é impossível de resolver em geral é porque os modelos neste nível apresentam comportamentos extremamente bizarros que essencialmente desafiam qualquer tentativa de analisá-los.
"Mas esse comportamento bizarro também prevê uma física nova e muito estranha que não tinha sido vista antes. Por exemplo, os nossos resultados mostram que a adição de até mesmo uma única partícula a um pedaço de matéria grande poderia, em princípio, mudar dramaticamente suas propriedades. Novas físicas como esta são frequentemente exploradas em tecnologia," completou Perez-Garcia.
De fato, a dopagem - a adição de poucos átomos a um material para alterar suas propriedades - é parte essencial da eletrônica.
Os pesquisadores estão agora justamente verificando se sua descoberta vai além dos modelos matemáticos artificiais produzidos pelos seus cálculos, e atingem materiais mais realistas que possam ser testados em laboratório.

Bibliografia:

Undecidability of the spectral gap
Toby S. Cubitt, David Perez-Garcia, Michael M. Wolf
Nature
Vol.: 528, 207-211
DOI: 10.1038/nature16059
http://arxiv.org/abs/1502.04573

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Carros poderão trocar gasolina por ferro em pó

Por Redação do Site Inovação Tecnológica -  

Carros do futuro poderão ser alimentados com pó de ferro
Motor alimentado a pós metálicos e suas possíveis aplicações. [Imagem: Alternative Fuels Laboratory/McGill University]
Combustível sólido

Já pensou em encher o tanque do seu carro com pó de ferro em vez de gasolina, etanol ou diesel?
Esta possibilidade está sendo levada a sério por pesquisadores que afirmam que metais em pó podem ser um combustível muito mais verde e sustentável do que os biocombustíveis, as baterias ou mesmo o hidrogênio.
"Usar pós metálicos como combustíveis recicláveis que armazenam energia primária limpa para uso posterior é uma solução alternativa muito promissora," garante o professor Jeffrey Bergthorson, da Universidade McGill, no Canadá.
Motores de combustão externa
A ideia é substituir os atuais motores de combustão interna dos carros e demais veículos por motores de combustão externa, que usam calor de uma fonte externa para alimentar um motor.
O conceito de combustão externa não é estranho: os motores a vapor, as usinas nucleares e todas as termoelétricas funcionam nesse princípio.
A ideia de queimar pós metálicos também não é assim tão nova, embora para outras aplicações - os fogos de artifício e os foguetes de combustível sólido que levam satélites ao espaço são exemplos.
Mas a ideia da equipe é usar metais em pó como um combustível reciclável para automóveis.
Quando queimam, os pós metálicos reagem com o ar para formar óxidos sólidos estáveis e não-tóxicos, que poderiam ser recolhidos e "recarregados" - em comparação, os motores a combustão interna atuais emitem CO2, que escapa para a atmosfera.
Carros do futuro poderão ser alimentados com pó de ferro
A queima dos metais em pó não parece diferente de um queimador a gás - o metano, à esquerda, usado para comparação. [Imagem: Alternative Fuels Laboratory/McGill University]
Ferro como combustível
A equipe demonstrou que, usando um queimador apropriado, a chama produzida pelos pós metálicos pode ser controlada e estabilizada usando um fluxo contínuo de partículas em suspensão no ar - a queima dos metais em pó não parece diferente de um queimador a gás, por exemplo.
"As densidades de energia e potência dos motores de calor alimentados por metais que estão sendo propostos devem se aproximar dos motores de combustão interna alimentados por combustíveis fósseis atuais, tornando a tecnologia atraente para uma futura sociedade de baixo carbono," escreve a equipe.
Eles recomendam apostar no ferro em pó como combustível porque é um elemento barato, abundante e que já possui toda uma indústria em funcionamento, além de ser facilmente reciclável por tecnologias simples - ainda que não totalmente livres da emissão de dióxido de carbono.
O próximo passo para transformar os resultados de laboratório em tecnologia utilizável será "construir um protótipo de queimador e acoplá-lo a um motor de calor," disse Bergthorson. "O desenvolvimento de processos de reciclagem de metais que não envolvam emissões de CO2 também é crítico."

Bibliografia:

Direct combustion of recyclable metal fuels for zero-carbon heat and power
Jeffrey M. Bergthorson, S. Goroshin, M. J. Soo, P. Julien, J. Palecka, D. L. Frost, D. J. Jarvis
Applied Energy
Vol.: 160, 15 December 2015, Pages 368-382
DOI: 10.1016/j.apenergy.2015.09.037

domingo, 13 de dezembro de 2015

Microfone inteligente ajudará na segurança dos Jogos Rio 2016

Por Inovação tecnológica

Ouvido eletrônico
Rio 2016
Imagem: http://www.rio2016.com/ (acessado em 13/12/2015)
Um microfone que detecta automaticamente sons perigosos e, a partir disso, emite alarmes, deverá ser utilizado no Porto Maravilha, projeto de revitalização urbana que será uma das atrações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
O projeto faz parte da plataforma "Internet das Coisas".
Microfone Inteligente Conectável (MIC), poderá ser utilizado na detecção de disparos de armas de fogo e outros sons suspeitos.
Após a detecção do som, o sistema pode apontar uma câmera para a origem do som, indicar a posição em um mapa e enviar uma mensagem para as autoridades.
O projeto foi criado pela Escribo, empresa pernambucana que conta com apoio do Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Bancos e hospitais
Além das Olimpíadas e outros eventos, a empresa aposta na adoção do seu produto para o monitoramento de bancos, caixas eletrônicos, estabelecimentos comerciais e até residências.
Para isso, basta dotar o programa de capacidade para o reconhecimento de batidas em paredes e vidros se quebrando, por exemplo.

Outra possibilidade de aplicação está na área de saúde, com a detecção de sons de quedas, gemidos e pedidos de socorro.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Programa aprende a escrever e passa no Teste de Turing Visual

Por Redação do Site Inovação Tecnológica -  

Programa aprende a escrever e passa no Teste de Turing Visual
aprendizado de máquina é um dos campos mais florescentes da inteligência artificial.[Imagem: Danqing Wang]
Aprendizado profundo

Um software de
 inteligência artificial, baseado na técnica de "aprendizado profundo", conseguiu reproduzir com ótima fidelidade o processo usado pelos seres humanos para aprender conceitos novos.
Embora o programa só seja capaz de aprender a desenhar letras de alfabetos, a abordagem usada pode ser ampliada para aplicações em outros sistemas baseados em símbolos, como gestos, movimentos corporais, além das palavras, faladas ou escritas.
As pessoas ainda são muito melhores do que as máquinas para aprender novos conceitos, muitas vezes necessitando de apenas um ou dois exemplos, em comparação com as dezenas ou centenas de milhares de exemplos exigidos como treinamento para os softwares.
Brenden Lake e seus colegas canadenses e norte-americanos querem mais do que isso, e estão criando algoritmos que permitam que os programas de inteligência artificial, depois de aprender um conceito pela primeira vez usem-no de uma forma rica e diversificada, como os humanos, e não para simples repetição.
Aprender a aprender
O trio se concentrou em uma grande classe de conceitos visuais muitos simples - os caracteres manuscritos de diversos alfabetos.
O programa foi submetido a mais de 1.600 letras manuscritas de 50 sistemas de escrita de todo o mundo, incluindo sânscrito, tibetano, grego, russo e até mesmo letras inventadas, como as da série de televisão Futurama.
Usando uma técnica que a equipe chama de "Programa de Aprendizagem Bayesiano", o programa "aprendeu a aprender", a generalizar, utilizando o conhecimento de conceitos anteriores para acelerar a aprendizagem de novos conceitos - por exemplo, usando o conhecimento do alfabeto latino para aprender as letras do alfabeto grego.
Programa aprende a escrever e passa no Teste de Turing Visual
Você consegue indicar a diferença entre humanos e máquinas? Os seres humanos e o novo programa de computador receberam uma imagem de um caractere novo (parte superior) e fizeram cópias dele. As grades de nove caracteres em cada par que foram gerados por uma máquina são (por linha) B, A; A, B; A, B. [Imagem: Branden Lake]
Teste de Turing Visual
A equipe então comparou a capacidade de aprendizagem de seu programa com outros programas que usam algoritmos diferentes e com pessoas reais por meio do que eles chamam de "Testes de Turing Visuais".
Isto envolve juízes humanos que devem decidir se as "provas" foram feitas por humanos ou por máquinas.
Embora os acertos dos juízes tenham variado entre as diversas letras manuscritas, para cada Teste de Turing visual menos de 25% dos juízes saíram-se melhor do que o mero acaso (50% de acerto e 50% de erro) em indicar se a letra havia sido desenhada por uma máquina ou por um ser humano.
Isto é de longe o que de melhor havia sido conseguido com o aprendizado de máquina nesse tipo de abordagem, ainda que a tarefa seja simples. Aprender a juntar os caracteres e atribuir-lhes significados exigirá novos esforços da equipe, mas esta demonstração mostrou que eles parecem ter escolhido um bom caminho.
Bibliografia:

Human-level concept learning through probabilistic program induction
Brenden M. Lake, Ruslan Salakhutdinov, Joshua B. Tenenbaum
Science
Vol.: 350 ISSUE 6266, pp. 1332-1338
DOI: 10.1126/science.aab3050

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Professor brasileiro voluntário é finalista de concurso de melhor do mundo

Por Fernando Duarte