Receba atualizações!!!



segunda-feira, 11 de julho de 2016

Ponte para bicicletas sobre o Rio Sava / dans arhitekti

  • Publicado por Archdaily

  • 12:00 - 10 Julho, 2016
  •  
  • Traduzido por Gabriel Pedrotti
Ponte para bicicletas sobre o Rio Sava / dans arhitekti, © Miran Kambič
  • Equipe de Projeto

    Rok Bogataj, Miha Dešman, Eva Fišer Berlot, Vlatka Ljubanović, Katarina Pirkmajer Dešman
  • Investidores

    Municipalidade de Bohinj, Triglavska cesta 35, Bohinjska Bistrica
  • Construção

    Pro tehno d.o.o., Bohinjska Bistrica, Eslovênia juntamente com Buchacher, Hermagor, Áustria
  • Premio

    1º Premio Nacional pela Melhor Construção em Madeira de 2013
Do arquiteto. A ponte para bicicletas sobre o rio Sava é parte de uma rota turística que conecta o vilarejo de Bohinjska Bistrica e o Lago Bohinj, e continua em direção às montanhas. A nova ponte para bicicletas é atraente e funcional, um complemento visual ao ambiente sensível da área de Bohinj.
© Miran Kambič
A escolha dos materiais, a estrutura inventiva e o desenho arquitetônico em si contribuem para o sentimento que a nova ponte pertence ao lugar.
© Miran Kambič
Planta Baixa
© Miran Kambič
A natureza do rio, as duas margens, conectadas com a ponte e o novo caminho estabelecido são os três elementos principais que determinam a disposição de cada ponte. Uma nova ponte estabelece novas relações espaciais ao criar um caminho onde antes não existia nenhum. Parece simples, mas ainda sim aborda diversos níveis de significado, é por isso que ao longo da história as pontes sempre tiveram um significado especial para as pessoas.
© Miran Kambič
A nova ponte atravessa o rio em uma longa e elegante curva. Sava é um rio com grande variação de volume de água, portanto a geometria e implantação da ponte deve acomodar os fluxos mesmo em épocas de grande descargas d'água. A largura e a inclinação da ponte reflete seu uso como uma parde da rota ciclável.
© Miran Kambič
A ponte possui 53.6 metros de comprimento, apoiada nas duas margens, enquanto os dois píeres de concreto possuem formato em V apoiam o grande vão, permitindo um desenho delgado e racional. A passarela é construída a partir de duas vigas de madeira laminada, servindo também como corrimão. As vigas de madeira são feitas de madeira de Abeto laminado e protegido por um revestimento de placas de larício e telhas.
Detalhe
A madeira é uma escolha lógica como material construtivo na região, enquanto que o método de empilhamento de tapumes de madeira e utilização de telhas são uma interpretação contemporânea de ideias arquitetônicas tradicionais da região.
© Miran Kambič
A nova ponte para bicicletas sobre o Rio Sava em Bohinjska Bistrica foi imediatamente adotada por locais e turistas e parece sempre ter feito parte desta bela paisagem.
© Miran Kambič

Clique para abrir o mapa

sábado, 9 de julho de 2016

Drones ajudam na Construção Civil e Inspeção de Infraestruturas

Publicado por: Indústria Hoje
Escrito por: Tamires Almeida em 8/jul/2016

Revendo os conceitos das abordagens competitivas tradicionais iremos explanar algumas oportunidades e os principais desafios colocados por essa tecnologia nesta área tão significativa na economia brasileira.

Indústria Hoje- Curso de Drones



Ao contrário do que já acontece há algum tempo na Agricultura de Precisão, onde as aeronaves tripuladas e orientadas por satélite já são realidade e estão facilmente disponíveis aos produtores. Na construção  civil e nas inspeções profissionais historicamente haviam poucas opções. Até pouco tempo o processo de planejamento de construção e documentação era 100% manual. Contratar helicópteros ou aviões para tirar imagens aéreas era demasiado caro ou logisticamente inviável devido às restrições de espaço aéreo. Então chegaram os pequenos drones, ou multirrotores particulares, que apareceram aos montes e quando bem operados e devidamente legalizados podem voar com segurança em altitudes mais baixas e bem mais próximos dos objetos, bem diferente do modelo anterior.



No mundo da inspeção os drones proporcionam um custo muito mais baixo para o serviço. A grande vantagem é o trabalho realizado com 100% de segurança, que evita o uso de profissionais qualificados em rapel, utilizando cordas, escadas, andaimes ou até caminhões caçamba. Para o seu conhecimento, uma inspeção tradicional (com cordas) de acesso a um parque eólico pode envolver dois ou três trabalhadores que precisam de pelo menos metade de um dia para começar o trabalho para conseguir produzir uma série de fotos para um relatório. Esse serviço hoje pode custar entre R$ 5 mil a R$ 8 mil, e para uma melhor conservação deve ser feita a cada 12 ou no máximo 18 meses. Tudo isso sem contar os custos de desligar as turbinas por pelo menos metade de um dia. Já com os drones é bem diferente.

Existem muitos outros exemplos dos benefícios que os drones podem oferecer comparados às abordagens tradicionais. Márcio Régis Galvão, proprietário da Dron Drones Imagens Aéreas, empresa especialista em inspeções de grandes estruturas e torres de energia eólica, concluiu recentemente seu estudo sobre os benefícios do uso de drones para inspecionar estradas e pontes no Brasil, especialmente no Nordeste. O empresário e estudioso do mercado dos drones estimou que uma inspeção padrão de uma ponte custa em torno de R$ 25 mil, leva de oito a dez horas, utiliza uma equipe de quatro pessoas e equipamentos pesados. A mesma inspeção com um drone precisa de apenas duas pessoas e é realizada em apenas duas horas e a um custo significativamente mais baixo.

Ainda em seu estudo o empresário Márcio Galvão resume que estão sendo desenvolvidos projetos para a construção de drones em centenas de empresas por todo o mundo e não apenas para uso na construção civil, mas também para fins de gerenciamento de ativos de infraestruturas. “A Dron Drones Imagens Aéreas consegue explorar os principais pontos do projeto de acordo com a expectativa de vida útil da edificação e dos materiais comumente usados na concepção, construção, operação e demolição. Em estruturas altas onde pessoas não podem acessar, os VANTs são mais recomendados. Com câmeras fotográficas e de vídeo em alta resolução, eles utilizam vários sensores de captação de informação. Um deles é o sensor termal é utilizado na inspeção de equipamentos e estruturas. Caso o operador detecte pontos com excesso de calor, ele pode tomar uma ação corretiva para sanar algum possível defeito”.

Ainda não existem dados precisos de quantos empresas de imagens aéreas operam dentro da construção civil no país mas Márcio Galvão acredita no potencial econômico do negócio.

O mercado para esse novo serviço está avançando e tende a ser cada vez mais surpreendente, por se tratar de uma tecnologia inovadora e que traz inúmeros benefícios. Não há dúvidas que esta tecnologia será uma das mais empregadas no mapeamento e monitoramento de obras na engenharia e construção.

Células solares flexíveis envelopam edifícios zero-energia

Publicado por: Indústria Hoje
Escrito por: Tamires Almeida em 5/jul/2016

Células solares flexíveis

Uma equipe da Austrália alcançou a maior eficiência já registrada em células solares flexíveis não-tóxicas e com baixo custo de produção.


células solares flexíveis

Os edifícios “energia zero” – que geram toda a energia que consomem, ou mais – estão agora mais perto da realidade graças à viabilização de um conceito de energia solar longamente esperado.

Uma equipe da Austrália alcançou a maior eficiência já registrada em células solares flexíveis não-tóxicas e com baixo custo de produção, que poderão ser usadas para envelopar todo o edifício, transformando suas paredes em gigantescos painéis solares.

A promessa de edifícios de energia zero é antiga, mas vem esbarrando em dois obstáculos: o alto custo das células solares de película fina, que podem ser fabricadas por impressão em formato de rolo, e o fato de que elas geralmente são feitas materiais caros e tóxicos – CdTe (telureto de cádmio) e CIGS (cobre-índio-gálio-seleneto).

Células solares CZTS

Chang Yan e seus colegas da Universidade de Nova Gales do Sul mudaram isto usando uma tecnologia de película fina alternativa conhecida como CZTS, sigla dos elementos que entram em sua composição: cobre, zinco, estanho (tin) e enxofre (sulfur).

Além de serem ambientalmente amigáveis, as células solares flexíveis apresentaram o mais alto índice de eficiência já obtido em células desse tipo em tamanho comercial.

O índice de eficiência, de 7,6% em uma área de 1 cm², foi confirmado pelo Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos EUA.

Células solares empilhadas

“Além de seus elementos serem mais comuns e ambientalmente benignos, estamos interessados nessas células solares CZTS por duas razões: elas podem ser depositadas diretamente em materiais na forma de camadas finas, que são 50 vezes mais finas que um fio de cabelo humano, por isso não há necessidade de fabricá-las sobre pastilhas de silício e interligá-las separadamente,” disse o professor Martin Green, coordenador da equipe.

“E elas também respondem melhor do que o silício ao comprimento de onda de luz azul e podem ser empilhadas como uma película fina sobre as células de silício para melhorar o desempenho global,” finalizou.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Edifício que será o mais alto da região Centro-Oeste passa por ensaio em túnel de vento no IPT

Por Piniweb

Arranha-céu terá 52 pavimentos e 175 metros de altura no bairro Nova Suíça, em Goiânia

Luísa Cortés, do Portal PINIweb
4/Julho/2016
O Centro de Metrologia Mecânica, Elétrica e Fluidos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que abriga o túnel de vento de camada limite atmosférica, realizou uma série de ensaios sobre esforços de vento para o projeto do Kingdom Park Residence, um edifício de 175 metros de altura. O arranha-céu da Sim Engenharia e Empreendimentos será o mais alto da região Centro-Oeste.
Divulgação: IPT
A edificação, localizada no bairro Nova Suíça, em Goiânia (GO), é formada por uma torre única de 52 pavimentos, que incluem dois subsolos, térreo, dois mezaninos (garagem e área de lazer), duas coberturas duplex e 45 pavimentos tipo.
De acordo com Gabriel Borelli Mertins, pesquisador do IPT, a construção de edifícios cada vez mais altos implica em uma série de cálculos na concepção estrutural, como os ensaios em túnel de vento que determinam a ação do vento das fachadas e na cobertura das edificações. “Os ensaios na edificação foram realizados a fim de fornecer os coeficientes de pressão”, afirma Mertins. “Estes testes permitem prever o comportamento da estrutura face aos efeitos do vento de maneira mais próxima da realidade, levando em conta o formato do prédio, a topografia e as construções existentes no entorno”, continua.
Para a execução dos ensaios, foram simuladas as características do vento no bairro em que o edifício será construído. A referência para os testes foi a norma NBR 6123, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ela estipula as condições exigíveis na consideração das forças devidas à ação estática e dinâmica do vento, para efeito de cálculo de edificações.
Pela norma, a rugosidade do terreno é classificada em cinco classes e o terreno escolhido para a construção do conjunto residencial foi considerado como pertencente à categoria IV. Isso significa que é coberto por obstáculos numerosos e pouco espeçados, em zona florestal, industrial ou urbanizada.
A cota média do topo dos obstáculos nessa categoria é de dez metros; ou seja, a região é composta de edificações e árvores de uma média de dez metros de altura, ou prédios de três andares. A partir dessa classificação, foi possível modelar características, como o comprimento da rugosidade, ou seja, a medida da rugosidade aerodinâmica da superfície sobre a qual o perfil da velocidade está sendo medido.
Com a confirmação dos resultados da simulação, foi montada a maquete da torre, em escala 1:200, com 479 tomadas de pressão total. A instrumentação foi feita nas áreas em que serão instaladas janelas de vidro, nas fachadas e nas quinas dos edifícios. Isso permite uma medição mais precisa das cargas de vento.
Foram realizados dois tipos de testes, no túnel de vento do IPT, para o edifício: o estático e o dinâmico. No primeiro, calcula-se a determinação das cargas do vento na caixilharia, revestimentos e momentos na fundação da edificação. Também são obtidas as forças aerodinâmicas médias, em modelos em escala reduzida. Neles, são determinados os coeficientes de arrasto e de sustentação.
No ensaio de resposta dinâmica, para edificações com altura superior a 120 metros e frequência natural de vibração menor que 0,25 Hz, são determinadas as amplitudes de vibração de edifício sob a ação do vento.
Tal teste permite verificar as características de conforto humano em função das vibrações do prédio, e alcançar maior segurança no projeto estrutural. A técnica utilizada para o ensaio foi a Integração de Pressões em Alta Frequência (High Frequency Pressure Integration – HFPI). “Os ensaios dinâmicos permitem determinar fenômenos como o vortex induced vibration, ou vibração induzida por vórtices, que pode acontecer principalmente em prédios muito altos e esbeltos”, afirma Martins.
Resultados
Os maiores valores de sobrepressão no ensaio estático foram obtidos a uma altura próxima de ¾ da altura do edifício, na fachada a barlavento. Se calculado pela norma, os valores máximos estariam localizados no ponto mais alto do edifício. “Além disso, os ensaios estáticos permitem a obtenção de carregamentos locais, que podem ser muito úteis na análise e no dimensionamento de caixilhos”, lembra Martins.
O coeficiente de forma (Ce) encontrado no ensaio é de -1,89 em uma das quinas da edificação, enquanto pela norma ABNT o valor máximo seria de -1,2. “Ou seja, esse é um local onde a caixilharia necessitará de uma melhor análise do projetista, para verificar se haverá necessidade de maior dimensionamento”, afirma.
Quanto à análise dinâmica, as maiores acelerações foram observadas nos pavimentos mais altos. Foi obtido um fator de pico de 3,17, e a média quadrática da aceleração foi de 0,05 m/s², para um vento com velocidade média de 25,7 m/s e um período de recorrência de dez anos. A norma da ABNT informa que a aceleração não pode exceder 0,1 m/s² para esse mesmo período de recorrência.

sábado, 2 de julho de 2016

Primeira estrada eletrificada inaugurada na Suécia

Por Inovação Tecnológica

Primeira estrada eletrificada inaugurada na Suécia
Ao rodar no sistema eletrificado, a eficiência energética dos caminhões chega a 80%.[Imagem: Scania CV AB]
Caminhão elétrico
A Suécia se colocou um desafio: conseguir fazer que, até 2030, o setor de transporte do país não utilize mais combustíveis fósseis.
No mercado já existem soluções para diminuir as emissões dos automóveis, como os carros elétricos e híbridos. Mas um dos desafios é reduzir a contaminação produzida por caminhões de carga que, no país nórdico, representam 15% das emissões de dióxido de carbono.
Por isso, o país está testando uma solução inovadora: autoestradas elétricas - as primeiras do mundo.
Nelas, os veículos pesados híbridos podem ser alimentados por uma rede elétrica graças a um sistema de distribuição de energia parecido com o utilizado nas linhas de trem ou nos trólebus.
eRodovia
Primeira estrada eletrificada inaugurada na Suécia
Um sistema similar será inaugurado na Califórnia ainda este ano. [Imagem: Scania CV AB]
O projeto, conhecido como eHighway - rodovia eletrificada ou eRodovia - acaba de ser inaugurado em um trajeto experimental de dois quilômetros da autoestrada E16, ao norte de Estocolmo.
Os caminhões híbridos contam com um mecanismo instalado no topo da boleia, chamado pantógrafo inteligente, que é acionado automaticamente quando o veículo entra trecho eletrificado da rodovia, conectando-se às linhas de eletricidade instaladas sobre a pista.
Diferentemente dos ônibus elétricos tipo trólebus, os caminhões podem se desconectar da rede se precisarem trocar de pista - para ultrapassar outro veículo, por exemplo. Nesse caso, o caminhão volta a usar diesel.
A velocidade máxima que o veículo faz quando conectado à rede elétrica é de 90 km/h. Quando os caminhões saem da rede, ativam o motor diesel para seguir o trajeto.

A empresa alemã Siemens, responsável pelo projeto, fará ainda neste ano um piloto parecido na Califórnia, nos Estados Unidos, em um trecho de três quilômetros da estrada que conecta o porto de Los Angeles a Long Beach.