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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Veja como estes robôs autônomos trabalham juntos para criar estruturas

POR GIZMODO

Publicado em 17 de fevereiro de 2014

Estes robôs minúsculos parecem fazer uma dança bem coreografada, trabalhando em conjunto para criar uma estrutura maior. Quem está comandando os robozinhos? Ninguém! Estas micromáquinas cooperam de forma autônoma, usando o mesmo conceito que orienta as abelhas para construir grandes estruturas sem um comando central. 

Estes robôs fazem parte de um projeto que estuda máquinas autônomas, realizado pela Escola de Harvard de Engenharia e Ciências Aplicadas. Em um estudo publicado na Science, a equipe mostra como um grupo de máquinas pode construir estruturas maiores do que si próprias, apenas seguindo um conjunto de regras básicas. 

Primeiro, o cientista da computação Justin Werfel e sua equipe criaram um programa de computador, que analisa uma estrutura e determina um conjunto simples de regras que os robôs devem seguir para montá-la. 

Os robôs são programados para tomar certas decisões com base no que eles sentem em seus arredores, mas não recebem instruções explícitas sobre onde colocar os blocos. Basicamente, eles andam por aí até encontrarem um bloco, ou um marcador branco no chão, ou outro robô. 

Os robôs não sabem quantos blocos estão na estrutura, nem quantos robôs estão trabalhando no projeto – eles simplesmente andam até a bateria acabar, ou até não haver mais espaço para colocar blocos. E como os bots trabalham em paralelo, o processo é totalmente escalável: se você adicionar ou remover bots do projeto, isso não afeta o fluxo de trabalho de cada robô individual. 

O processo é baseado na estigmergia, mecanismo de cooperação que cria estruturas sem um planejamento ou controle central. Isto é encontrado em cupins e outros insetos, que usam sinais do ambiente para orientar a construção do ninho. 

Werfel e seus colegas imaginam um sistema de robôs construtores sendo usados para colocar sacos de areia antes de uma inundação, ou para trabalhar em ambientes perigosos, talvez até mesmo em outros planetas, como uma Wall-E da vida real. 



Texto e imagens extraídos do site do Instituto de Engenharia.


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