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sábado, 12 de novembro de 2016
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Painéis de Argamassa Armada com miolo de Poliestireno Expandido na construção civil
Publicado por Indústria Hoje
Postado por: Tamires Almeida em 8/nov/2016
A prova disso é que um dos projetos residenciais feitos pelo grupo recebeu durante a 5ª Expo Greenbuilding Brasil o primeiro selo de Referencial GBC Brasil Casa.

Sendo a construção um setor altamente poluente, a busca por certificações e alternativas mais sustentáveis se torna cada vez mais necessária. O escritório de engenharia LCP é um exemplo brasileiro de que é possível construir com impactos muito menores. A prova disso é que um dos projetos residenciais feitos pelo grupo recebeu durante a 5ª Expo Greenbuilding Brasil o primeiro selo de Referencial GBC Brasil Casa.
Localizada em Maresias, no litoral de São Paulo, a residência é de alto padrão e possui 1.880 m² de área construída. No entanto, seu principal diferencial é a utilização de Painéis de Argamassa Armada com miolo de Poliestireno Expandido (EPS), que substituem as paredes tradicionais de concreto ou tijolo.
Apesar de não ser ainda muito famosa no Brasil, esta tecnologia é bastante comum na Europa e Estados Unidos, a própria LCP já a utiliza em projetos nacionais desde 1990 e, inclusive, fabrica o material aqui, em parceria com empresas brasileiras. No ano passado, a empresa construíu um protótipo de habitação popular utilizando este mesmo sistema.

As placas são feitas de poliestireno expandido, tela de aço e argamassa. Ao contrário do que possa se pensar, este é um sistema altamente resistente, criado para suportar terremotos e furacões. Além disso, ele praticamente não deixa resíduos na obra, fator essencial para garantir a sustentabilidade de um projeto.
Em entrevista ao CicloVivo, a engenheira Lourdes Cristina Printes, explicou que este processo é muito mais rápido do que uma construção tradicional. A casa em Maresias foi construída em apenas oito meses. “Nós ganhamos em tempo. Isso chega a economizar 20%, pela redução dos gastos com mão-de-obra”, esclarece a especialista. Os custos durante a fase de construção também são minimizados pela economia em materiais como madeira e cimento, fatores que compensam o investimento na tecnologia.
Para que conseguisse a certificação, o projeto teve que atentar a muitos outros fatores, desde a limpeza no canteiro de obras até a utilização de fontes renováveis de energia. Um dos bons exemplos do projeto, segundo a engenheira, foi a reutilização da água da chuva. O que seria um problema, virou uma ótima saída. Durante as obras choveu muito no litoral paulista, mas isso não foi em vão. Com um sistema de coleta e armazenamento, a água da chuva foi usada em 60% de toda a argamassa usada na residência.
Dentro da casa, os materiais, principalmente relacionados à água e energia, foram os mais eficientes possíveis. A residência conta com sistema de aquecimento solar e também utiliza placas fotovoltaicas para produzir sua própria energia limpa. As medições individualizadas facilitam o controle sobre o consumo de energia e ajudam a minimizar o desperdício. Nas áreas externas foram utilizados pisos drenantes e a economia de água usada para a irrigação do sistema chega a 72%.
A utilização das placas de EPS permite que, mesmo em uma obra deste porte, os resíduos gerados sejam mínimos e até reaproveitados. Portanto, quase nada é descartado. Especificamente em Maresias, Lourdes explica que os restos do isopor foram doados às escolas da comunidade e os resíduos do ferro voltam ao fabricante para serem reutilizados.
A engenheira também lembra que em qualquer construção sustentável, o projeto arquitetônico é essencial. Considerar as condições climáticas e geográficas é essencial para aproveitar os benefícios naturais da melhor maneira possível, como a iluminação e ventilação. O impacto disso é sentido da eficiência da estrutura e no bem-estar dos moradores.
As informações são do site Metalica por Thaís Teisen
Postado por: Tamires Almeida em 8/nov/2016
A prova disso é que um dos projetos residenciais feitos pelo grupo recebeu durante a 5ª Expo Greenbuilding Brasil o primeiro selo de Referencial GBC Brasil Casa.
Sendo a construção um setor altamente poluente, a busca por certificações e alternativas mais sustentáveis se torna cada vez mais necessária. O escritório de engenharia LCP é um exemplo brasileiro de que é possível construir com impactos muito menores. A prova disso é que um dos projetos residenciais feitos pelo grupo recebeu durante a 5ª Expo Greenbuilding Brasil o primeiro selo de Referencial GBC Brasil Casa.
Localizada em Maresias, no litoral de São Paulo, a residência é de alto padrão e possui 1.880 m² de área construída. No entanto, seu principal diferencial é a utilização de Painéis de Argamassa Armada com miolo de Poliestireno Expandido (EPS), que substituem as paredes tradicionais de concreto ou tijolo.
Apesar de não ser ainda muito famosa no Brasil, esta tecnologia é bastante comum na Europa e Estados Unidos, a própria LCP já a utiliza em projetos nacionais desde 1990 e, inclusive, fabrica o material aqui, em parceria com empresas brasileiras. No ano passado, a empresa construíu um protótipo de habitação popular utilizando este mesmo sistema.
As placas são feitas de poliestireno expandido, tela de aço e argamassa. Ao contrário do que possa se pensar, este é um sistema altamente resistente, criado para suportar terremotos e furacões. Além disso, ele praticamente não deixa resíduos na obra, fator essencial para garantir a sustentabilidade de um projeto.
Em entrevista ao CicloVivo, a engenheira Lourdes Cristina Printes, explicou que este processo é muito mais rápido do que uma construção tradicional. A casa em Maresias foi construída em apenas oito meses. “Nós ganhamos em tempo. Isso chega a economizar 20%, pela redução dos gastos com mão-de-obra”, esclarece a especialista. Os custos durante a fase de construção também são minimizados pela economia em materiais como madeira e cimento, fatores que compensam o investimento na tecnologia.
Para que conseguisse a certificação, o projeto teve que atentar a muitos outros fatores, desde a limpeza no canteiro de obras até a utilização de fontes renováveis de energia. Um dos bons exemplos do projeto, segundo a engenheira, foi a reutilização da água da chuva. O que seria um problema, virou uma ótima saída. Durante as obras choveu muito no litoral paulista, mas isso não foi em vão. Com um sistema de coleta e armazenamento, a água da chuva foi usada em 60% de toda a argamassa usada na residência.
Dentro da casa, os materiais, principalmente relacionados à água e energia, foram os mais eficientes possíveis. A residência conta com sistema de aquecimento solar e também utiliza placas fotovoltaicas para produzir sua própria energia limpa. As medições individualizadas facilitam o controle sobre o consumo de energia e ajudam a minimizar o desperdício. Nas áreas externas foram utilizados pisos drenantes e a economia de água usada para a irrigação do sistema chega a 72%.
A utilização das placas de EPS permite que, mesmo em uma obra deste porte, os resíduos gerados sejam mínimos e até reaproveitados. Portanto, quase nada é descartado. Especificamente em Maresias, Lourdes explica que os restos do isopor foram doados às escolas da comunidade e os resíduos do ferro voltam ao fabricante para serem reutilizados.
A engenheira também lembra que em qualquer construção sustentável, o projeto arquitetônico é essencial. Considerar as condições climáticas e geográficas é essencial para aproveitar os benefícios naturais da melhor maneira possível, como a iluminação e ventilação. O impacto disso é sentido da eficiência da estrutura e no bem-estar dos moradores.
As informações são do site Metalica por Thaís Teisen
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Cola do bicho-da-seda captura metais nobres e contaminantes da água
Por Inovação Tecnológica
Com informações da Unicamp - 07/11/2016
As partículas de sericina e alginato funcionam como um filtro, capturando os metais diluídos na água. [Imagem: Antonio Scapinetti/Unicamp]
Sericina
Além do fio de seda propriamente dito, o casulo do bicho-da-seda possui um tipo de cola, uma proteína, chamada sericina, que une os fios de seda uns aos outros, cimentando o casulo para manter sua integridade.
No processo industrial atual de beneficiamento da seda, a sericina é uma fonte de poluição das águas ou de custo adicional para o tratamento dos efluentes.
Os químicos Thiago Lopes da Silva e Meuris Gurgel da Silva, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), demonstraram agora que essa cola natural pode ter um destino mais nobre: em vez de se tornar um poluente, a sericina pode limpar a água, removendo metais tóxicos em estações de tratamento de água.
Para isso, a dupla criou partículas feitas de uma combinação de sericina com alginato, um derivado das algas marinhas. Essas partículas híbridas mostraram-se capazes de capturar da água metais tóxicos como cromo, cádmio, zinco ou chumbo. Dependendo do metal, as taxas de remoção podem chegar a mais de 99%.
Recuperação de metais nobres
O processo também funciona com metais preciosos como a prata, o ouro, o paládio e a platina, abrindo caminho para uso do processo na recuperação desses metais, em processos de mineração ou de reciclagem de materiais, onde esses metais nobres aparecem em concentrações muito baixas.
"O principal foco do nosso trabalho foi avaliar a remoção da prata porque, além de ela ser um metal nobre, e sua remoção dos efluentes apresentar benefícios econômicos, ela é tóxica quando está na forma iônica, dissolvida em água," explicou Thiago. "A prata é o metal nobre mais utilizado em processos industriais, e o crescente desenvolvimento de novos produtos que utilizam esse metal como agente bactericida, como por exemplo em materiais esportivos, faz com que a geração de efluentes que contêm o metal também aumente".
Filtragem de metais
O princípio do processo de descontaminação é semelhante à filtragem por carvão. A água contaminada com metais é colocada em contato com as partículas de sericina e alginato, e sai purificada. Os metais, que ficam capturados nas partículas, podem ser depois concentrados e reaproveitados. As partículas, após a extração do metal, podem ser reutilizadas em novos ciclos de purificação de água.
Os pesquisadores afirmam que outras equipes já vinham tentando usar apenas a sericina em pó para a recuperação de ouro e outros metais, mas a incorporação do alginato deu maior estabilidade ao composto, abrindo caminho para seu uso como filtro industrial.
"Se a gente consegue pegar uma coisa que está extremamente diluída em água, porém ainda acima do limite legal para descarte, e concentrar numa forma que viabilize a recuperação desse metal, isso é algo de grande interesse, devido ao alto valor comercial. Então, além do lado ambiental, a remoção dessa parte tóxica da água tem uma etapa de alto valor econômico", disse Thiago.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Prédio de madeira mais alto do mundo alcança 18 andares
O maior prédio de madeira do mundo funcionará como residência estudantil, abrigando 400 alunos. [Imagem: UBC]
O mais alto edifício do mundo com a estrutura e a fachada externa feitas inteiramente de madeira entrou na fase final de acabamento.
Engenheiros da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, anunciaram que o edifício de madeira alcançou a impressionante marca de 53 metros de altura, tendo 18 andares - o recorde anterior para um prédio similar era de 14 andares.
O edifício tem um piso térreo de concreto e 17 andares de pisos de madeira laminada colados em colunas de madeira laminada. Há também duas colunas centrais de concreto. O revestimento da fachada é constituído em 70% por fibras de madeira.
Construído em um prazo 70 dias menor do que o previsto inicialmente, o edifício agora entrará na fase de acabamento, devendo estar pronto para ser ocupado em Maio do ano que vem. Ele funcionará como residência estudantil na universidade, abrigando 400 alunos.
Laboratório vivo
O prédio, considerado um "laboratório vivo" para a área de engenharia da universidade, foi construído com apoio da forte indústria madeireira canadense, que busca novas aplicações para seus produtos. O custo do edifício de madeira está estimado em 51,5 milhões de dólares canadenses (um pouco menos de US$40 milhões).
Segundo seus projetistas, ao contrário das fortes emissões da cadeia de construção dos edifícios de concreto e estrutura metálica, o edifício de madeira "armazena" dióxido de carbono - eles calculam ter evitado uma emissão de 2.432 toneladas de CO2.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
"Imagens elétricas" rastreiam água se infiltrando pelo concreto
Por redação do Site Inovação Tecnológica - 03/11/2016
O imageamento elétrico tem vantagens em relação às técnicas disponíveis hoje, como os raios X e a radiação de nêutrons. [Imagem: Julie Williams Dixon]
Água no concreto
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, desenvolveram uma técnica capaz de rastrear a água que se infiltra pelas estruturas de concreto.
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, desenvolveram uma técnica capaz de rastrear a água que se infiltra pelas estruturas de concreto.
"A tecnologia pode não apenas determinar se a água está se infiltrando pelo concreto e onde, mas também a velocidade com que ela está se movendo, quanta água há e como as rachaduras ou danos existentes estão influenciando o movimento da água," explicou o professor Mohammad Pour-Ghaz.
Água infiltrando pelo concreto é sempre um problema, não apenas respondendo ela própria pela degradação, como também levando outros elementos dissolvidos, que podem induzir uma corrosão ainda mais acelerada da estrutura.
Imageamento elétrico
A técnica utiliza uma série de eletrodos que são colocados em volta da estrutura de concreto, sejam lajes, vigas, pilares ou qualquer outra estrutura de formato mais complexo.
Um programa de computador controla o disparo de pequenas correntes elétricas entre dois eletrodos de cada vez, circulando entre todas as combinações possíveis de eletrodos.
A cada vez que a corrente circula entre dois pontos, o programa grava o potencial elétrico em todos os eletrodos na estrutura. Ao final, o conjunto completo de dados permite gerar uma imagem tridimensional da água no interior do concreto com base nas mudanças na condutividade elétrica de cada trajeto entre os eletrodos.
"Nossa tecnologia de imageamento elétrico está pronta para ser acondicionada em uma caixa e comercializada para uso laboratorial, e nós também estamos querendo trabalhar com o setor privado para ampliá-la para uso como ferramenta de campo para avaliar a integridade de estruturas," disse Pour-Ghaz.
Imageamento elétrico mostrando a infiltração no concreto após 1, 2, 4 e 22 horas. [Imagem: Danny Smyl]
Raios X do concreto
Quando desenvolvido para uso no campo, o imageamento elétrico da perfusão de água no concreto pode se tornar uma alternativa vantajosa às técnicas disponíveis hoje, basicamente as imagens por raios X e a radiação de nêutrons.
Os raios X têm uma penetração limitada no concreto, não funcionando com amostras grandes ou em estruturas reais. A radiação de nêutrons é mais precisa, mas também tem penetração limitada, é cara e apresenta riscos à saúde e segurança, explicou Pour-Ghaz.
Bibliografia:
Can Electrical Resistance Tomography be used for imaging unsaturated moisture flow in cement-based materials with discrete cracks?
Danny Smyl, Reza Rashetnia, Aku Seppanen, Mohammad Pour-Ghaz
Cement and Concrete Research
DOI: 10.1016/j.cemconres.2016.10.009
Can Electrical Resistance Tomography be used for imaging unsaturated moisture flow in cement-based materials with discrete cracks?
Danny Smyl, Reza Rashetnia, Aku Seppanen, Mohammad Pour-Ghaz
Cement and Concrete Research
DOI: 10.1016/j.cemconres.2016.10.009
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Janelas de vidro que esquentam água, e não o ambiente
Por Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/10/2016
Esquema de funcionamento da janela que absorve o calor e ajuda a controlar a temperatura interna. [Imagem: Fluidglass/Divulgação]
Janela-radiador
Que tal uma janela que, além de controlar a luz que passa e evitar que o calor entre, ainda funcione como aquecedor solar, usando o calor do Sol para produzir água quente?
Que tal uma janela que, além de controlar a luz que passa e evitar que o calor entre, ainda funcione como aquecedor solar, usando o calor do Sol para produzir água quente?
"Nossa janela é uma combinação das janelas de vidro comuns com camadas adicionais preenchidas com líquidos - uma na janela externa, ou outra na interna," explica Anne-Sophie Zapf, da Universidade de Liechtenstein, coordenadora do projeto Fluidglass, financiado pela União Europeia.
Depois de analisar diversas abordagens, a equipe optou por uma janela composta por três camadas de vidro ligeiramente espaçadas, o que deixa dois espaços internos. Ambos são preenchidos com um líquido que é essencialmente água, mas contendo nanopartículas que permitem capturar energia e produzir sombra.
Sombra e água quente
A camada externa possui nanopartículas que absorvem a energia solar e aquecem a água. A água é mantida em um fluxo contínuo, como se a janela fosse um radiador. A água quente pode ser então armazenada em um tanque para uso doméstico, ou dirigida para um trocador de calor ou uma bomba de calor, podendo ser aproveitada inclusive para gerar energia.
A camada interna pode ser quente ou fria, dependendo da estação, provendo aquecimento ou resfriamento conforme o desejo dos ocupantes.
A quantidade de partículas no fluido pode ser controlada, de forma a prover um efeito ajustável de sombreamento. "Quando mais [partículas] no fluido, mais escuro ele fica, e mais energia ele pode coletar," explicou Zapf.
Retrofitting
As janelas foram projetadas para se encaixar nos vãos tradicionais nas paredes, permitindo seu uso em prédios já construídos, em substituição às janelas tradicionais.
Segundo os cálculos da equipe, a economia potencial de energia vai de 50 a 70%. Já para as construções novas, já projetadas para consumirem menos energia, os ganhos chegam a 30%.
A expectativa é que as novas janelas cheguem ao mercado a partir de 2018.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
CSA testa projeto para eliminar emissão de gases na siderurgia
Publicado por: Indústria Hoje
Escrito por: Tamires Almeida em 8/set/2016
Se aprovada, a tecnologia servirá não só ao setor siderúrgico, mas para qualquer indústria, disse Werner Riederer.
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gases-poluentes
A Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), em parceria com a Unicamp e a Innovatus, vai investir R$ 10 milhões no desenvolvimento de um projeto que pode eliminar quase integralmente as emissões de gases de efeito estufa de sua usina termelétrica, no Rio de Janeiro. Desse total, a empresa entrará com R$ 1,6 milhão, com recursos do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o restante será desembolsado pelo BNDES, por meio do Fundo Tecnológico (Funtec). O projeto terá duração de três anos.
O projeto consiste em testes de laboratório e no desenvolvimento de um protótipo pré-industrial de uma tecnologia inovadora que utiliza micro-ondas e cerâmica para quebrar moléculas de dióxido de carbono, transformando o em oxigênio. Simples e ao mesmo tempo com potencial revolucionário, a tecnologia foi desenvolvida e patenteada pela Innovatus, uma startup brasileira sediada na incubadora de empresas da Prefeitura de Campinas (Ciatec).
A pesquisa sobre o assunto, denominada “pirólise de gases por cerâmica condutora e micro-ondas” rendeu ao inventor, o bioquímico e pesquisador Marcos Aurélio Machado, o prêmio Finep de Inovação e o prêmio da World Intellectual Property Organization (Wipo). Na prática, o dispositivo pode substituir com vantagens os filtros atualmente utilizados para a pirólise, que fazem a combustão em chamas e a emissão de gases do efeito estufa.
“Se conseguirmos realmente resolver o problema das emissões, teremos um negócio desenvolvido no Brasil com abrangência global”, diz José Lavaquial, sócio-proprietário da Hubz, companhia de investimentos em pequenas empresas de inovação do país e que adquiriu participação na Innovatus.
Desde 2010, a Hubz já captou R$ 140 milhões para projetos de P&D e inovação no país. A estratégia da empresa é unir startups a um centro de pesquisa e uma grande companhia, para validar o projeto em desenvolvimento. Segundo Lavaquial, se o projeto na TKCSA for bem sucedido, será feito um estudo de viabilidade técnica e econômica para avaliar o custo e a competitividade da tecnologia.
Se o projeto tiver êxito, a tecnologia poderá ser adotada em outras unidades do grupo ThyssenKrupp. “Se aprovada, a tecnologia servirá não só ao setor siderúrgico, mas para qualquer indústria”, disse Werner Riederer, gerente de eficiência energética da TKCSA.
As informações são do site Portos e Navios
Escrito por: Tamires Almeida em 8/set/2016
Se aprovada, a tecnologia servirá não só ao setor siderúrgico, mas para qualquer indústria, disse Werner Riederer.
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gases-poluentes
A Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), em parceria com a Unicamp e a Innovatus, vai investir R$ 10 milhões no desenvolvimento de um projeto que pode eliminar quase integralmente as emissões de gases de efeito estufa de sua usina termelétrica, no Rio de Janeiro. Desse total, a empresa entrará com R$ 1,6 milhão, com recursos do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o restante será desembolsado pelo BNDES, por meio do Fundo Tecnológico (Funtec). O projeto terá duração de três anos.
O projeto consiste em testes de laboratório e no desenvolvimento de um protótipo pré-industrial de uma tecnologia inovadora que utiliza micro-ondas e cerâmica para quebrar moléculas de dióxido de carbono, transformando o em oxigênio. Simples e ao mesmo tempo com potencial revolucionário, a tecnologia foi desenvolvida e patenteada pela Innovatus, uma startup brasileira sediada na incubadora de empresas da Prefeitura de Campinas (Ciatec).
A pesquisa sobre o assunto, denominada “pirólise de gases por cerâmica condutora e micro-ondas” rendeu ao inventor, o bioquímico e pesquisador Marcos Aurélio Machado, o prêmio Finep de Inovação e o prêmio da World Intellectual Property Organization (Wipo). Na prática, o dispositivo pode substituir com vantagens os filtros atualmente utilizados para a pirólise, que fazem a combustão em chamas e a emissão de gases do efeito estufa.
“Se conseguirmos realmente resolver o problema das emissões, teremos um negócio desenvolvido no Brasil com abrangência global”, diz José Lavaquial, sócio-proprietário da Hubz, companhia de investimentos em pequenas empresas de inovação do país e que adquiriu participação na Innovatus.
Desde 2010, a Hubz já captou R$ 140 milhões para projetos de P&D e inovação no país. A estratégia da empresa é unir startups a um centro de pesquisa e uma grande companhia, para validar o projeto em desenvolvimento. Segundo Lavaquial, se o projeto na TKCSA for bem sucedido, será feito um estudo de viabilidade técnica e econômica para avaliar o custo e a competitividade da tecnologia.
Se o projeto tiver êxito, a tecnologia poderá ser adotada em outras unidades do grupo ThyssenKrupp. “Se aprovada, a tecnologia servirá não só ao setor siderúrgico, mas para qualquer indústria”, disse Werner Riederer, gerente de eficiência energética da TKCSA.
As informações são do site Portos e Navios
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